
Símbolo de beleza ao ser coroada Miss Acre Universe 2026, a psicóloga acreana de 38 anos, Andressa Jamylle, é uma apaixonada pelo cuidado com o próximo e pela maternidade. Mãe de duas filhas, Jamylle explica que o amor pelas filhas é o que fortalece seu propósito de utilizar os caminhos abertos pelo concurso para ajudar vidas. Em entrevista ao Portal Acre, a miss compartilhou que a conquista é muito mais do que um reconhecimento às suas qualidades físicas.
“O meu objetivo não está relacionado a aparência física, o que eu quero, o meu propósito, é ajudar vidas. Quero poder inspirar pessoas, ajudar na questão da inteligência emocional, porque psicologicamente falando, vejo que as pessoas estão muito adoecidas e quando você assume esse papel de miss, eu sinto que você precisa entregar isso, uma mulher completa, seja no físico, no espiritual, no emocional”, disse.
Jamylle ainda destaca que suas intenções são um reflexo das dificuldades que enfrentou ao longo da preparação. “Eu cheguei a desistir de concursos de beleza por conta da preparação psicológica, e eu resolvi voltar justamente para ressignificar e participar desse momento como uma mulher mais evoluída, mais preparada”, acrescentou.
A Miss Acre se emociona ao falar das filhas, Alice e Giovana, de 5 e 11 anos, e revela que a maternidade foi essencial para a sua formação como mulher e pessoa. “Minhas filhas são os maiores atributos da minha vida. Sempre me emociono quando falo de maternidade porque é algo que mudou completamente a mulher que eu sou, e se eu não desisti de muitas coisas, é por causa delas, e elas fazem parte do meu propósito”, compartilhou.
Para Jamylle, a oportunidade de levar para o Brasil e o mundo uma reflexão sobre mulheres e histórias reais é uma de suas principais motivações.

“Eu quero levar para o mundo a história de uma mulher real, que vive com verdade, que tem suas dificuldades e fragilidades, e que é humana. Uma pessoa que erra, mas que sempre busca a oportunidade de melhorar, evoluir, e eu sempre gosto de frisar que o sucesso não é uma questão de dar certo, mas sim a trajetória, as falhas, os fracassos, porque o processo é mais importante que o resultado, e eu aprendi a amar isso”.








