Rio Branco, 31 de maio de 2025.

Sem Fronteira

“A gente não pode pregar o vitimismo”, diz Samir sobre ataques sofridos por Marina Silva

O vereador Samir Bestene (PP) em seu discurso, durante a sessão na Câmara de Vereadores de Rio Branco, nesta quarta-feira, 28, falou sobre a situação que a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, passou no Senado Federal.

Samir
Samir discursa na Câmara e fala em “vitimismo de Marina”: Foto Pâmela Celina

A ministra sofreu ataques misóginos durante uma sessão que deveria tratar sobre temas para o futuro do Brasil e da Amazônia. Marina Silva foi alvo de interrupções, desrespeito e insinuações ofensivas por parte dos parlamentares.

Em sua fala, o vereador disse que a ministra não deve se vitimizar e defendeu os questionamentos feitos pelos senadores Plínio Valério (PSDB-AM).

“Tenho o maior respeito pela Marina Silva, pela sua história política, veio de Xapuri, uma pessoa que tem uma caminhada, mas também a gente não pode pregar aqui o vitimismo. Até porque ontem ela virou as costas para os senadores, o senador do Amazonas, ontem, perguntou por que ela deu uma declaração que a Transamazônica era apenas para passear”, declarou.

Além disso, o parlamentar afirmou ainda que Marina abandonou a cidade de Xapuri, terra natal dela.

“É muito bonito falar de ambientalismo estando na Avenida Paulista, morando no plano diretor, passeando em Copacabana, estando em Fortaleza, na Praia do Futuro. Agora eu quero ver falar de ambientalismo lá em Xapuri, que é a terra da Marina Silva, que foi ministra, e nada fez por quela cidade”.

O vereador também associou a questão das queimadas à gestão da ministra.

“Então, eu entendo essa revolta às vezes por uma fala mais dura e áspera feito com a ex-senadora Marina Silva, ministra do meio ambiente, mas não podemos esquecer que ano passado ela era ministra e nós passamos as maiores queimadas da história do Brasil. E essa fumaceira não veio da Europa, veio daqui da região Amazônica e do Pantanal”, finaliza.

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