Rio Branco, 30 de julho de 2025.

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Após polêmica, prefeitura sanciona empréstimo de R$ 67 milhões para compra de ônibus

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira,15, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, sancionou a lei que autoriza a compra de 51 novos veículos para o transporte coletivo do município.

Bocalom assina empréstimo no valor de R$ 67 milhões: Foto Luís Oliveira/Portal Acre

Além do prefeito, também estiveram presentes o secretário da Casa Civil, Valtin José; o secretário de Assuntos Jurídicos, Jorge Bezerra; o secretário especial de Articulação Institucional, Jonathan Santiago; e os vereadores Márcio Mustafá (PSDB), Rutênio Sá (União) e João Paulo (PODE).

“A Câmara tem sido bastante compreensiva nesse ato e tem nos ajudado. Quero reforçar que estou feliz com a compra desses ônibus. Não tenho dúvida nenhuma de que isso vai melhorar muito a qualidade do transporte. Inclusive, a gente vai mesclar ônibus elétricos com os ônibus a combustão. Hoje, os ônibus a diesel já têm uma emissão muito menor do que antes”, destacou Bocalom.

O líder da base na Câmara, o vereador Rutênio Sá (União), disse que houve muita discussão a respeito desse tema.

“A própria oposição falou hoje na tribuna da câmara que votaria a favor, só que não foram voltar porque não queriam dar o braço a torcer, mas é um excelente projeto. Um projeto do PAC com juros baixos, que vem do anseio da população, querendo ônibus novos, modernos e com mais conforto e melhor qualidade de vida no transporte público”.

Questionado sobre quem será o responsável pelo pagamento do empréstimo, o prefeito afirmou que essa questão é relativa.

“Quem paga a conta é relativo, no fim das contas é o poder público”, diz Bocalom: Foto Luís Oliveira/Portal Acre

“Essa história de pagar a conta é muito relativa. Quem paga a conta, no fim das contas, é o poder público, junto com o usuário. A empresa é remunerada para operar o sistema. Então, não existe isso de empresa pagar a conta”, disse.

Segundo ele, os veículos ficarão em nome da prefeitura que vai repassar às empresas em forma de comodato (contrato).

“A empresa usará os veículos, fará a manutenção e terá o compromisso de mantê-los em funcionamento, com todas as correções necessárias. Depois, tudo isso será descontado do valor que ela tem a receber via subsídio”, explicou.

Já sobre o prazo para os ônibus circulares nas ruas, o prefeito afirmou que não há uma data exata.

“Porque envolve licitações, tanto para a compra dos ônibus quanto para a operação do sistema. As licitações já estão em andamento, mas são processos grandes, com muita disputa. Acredito que, até o final deste ano, ou no mais tardar, até meados do ano que vem, tudo estará resolvido.

O processo todo pode demorar de 6 meses a 1 ano.

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