Nesta segunda-feira, 12 de maio, a Câmara Municipal de Rio Branco, atendendo requerimento do vereador Felipe Tchê (PP), realizou uma audiência pública para debater o Projeto de Lei que propõe a criação do Programa Municipal de Atenção e Orientação às Mães Atípicas.

A audiência contou com a presença de parlamentares, representantes do poder público e das mães atípicas para promover um diálogo aberto e construtivo sobre o tema.
Durante a audiência, foi reconhecido o papel fundamental das mães atípicas na sociedade e a necessidade urgente de oferecer suporte e recursos adequados, permitindo que elas desempenhem suas funções com mais tranquilidade e segurança. O programa visa garantir mais dignidade, acolhimento e políticas públicas efetivas para aquelas que dedicam suas vidas ao cuidado de filhos com deficiência, transtornos ou síndromes.
Heloneida Gama, Presidente da Associação Família Azul (AFAC), falou sobre a importância da construção de políticas públicas para garantia de direitos.
“A gente passa essa violência não só de apanhar, mas a verbal e isso desnorteia a família inteira porque ela não tem uma rede de apoio. O autismo tem que ser apartidário. Não é privilégio, a gente só precisa de cuidado também. São muitas dores e somos mulheres vulneráveis também”, declarou.
Outra mãe que esteve presente na audiência foi Adjayana Santos.
“Tem gente que nunca vai entender o que passar a noite em claro, não por insônia, mas por luta para manter o lar em pé. A gente move montanhas mesmo com a alma quebrada. Não se trata de força física, é resistência emocional. Ser mãe atípica é pedir forças todos os dias a Deus e esquecer de si mesmo para que os filhos tenham o melhor”, destacou.