Após a morte de um jovem de Feijó e de uma gestante de Cruzeiro do Sul, a gestão da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) passou a ser alvo de críticas entre os deputados da Assembleia Legislativa, inclusive, entre os parlamentares da base aliada ao governo.
Um dos deputados que tem feito incisivas críticas à condução de uma das pastas mais importantes da administração estadual é Fagner Calegário (Podemos).
Durante visita às instalações do Portal Acre, o parlamentar fez duras declarações contra a gestão do secretário Pedro Pascoal. Na opinião do parlamentar, a gestão à frente da Sesacre tem ficado comprometida em razão de uma possível candidatura do atual gestor nas eleições do ano que vem.
“Falei isso ontem, não dá para as pessoas deixarem de ser secretário a partir do momento que ele declara que é candidato a deputado. Quem quer ser candidato a deputado, vai andar, vai fazer a pauta de deputado. Agora, se você quer ser secretário, faça a pauta do secretário, faça a pauta da gestão. Se ele quer ser parlamentar, quer ser candidato, que vá andar, não tem problema. Agora é o seguinte, não dá para gente estar perdendo as pessoas porque faltou medicamento, porque o médico não conseguiu fazer a regulação do TFD”, enfatizou.
Calegário falou ainda sobre a reforma do Hospital Geral de Feijó que se arrasta há mais de dois anos. “O que a gente sabe é que quem está pagando pela má gestão é a população. Há quanto tempo o Hospital de Feijó está ali naquela construção? Tem mais de dois anos que o Hospital de Feijó não conclui aquela obra e o resultado é a morte de um jovem que poderia está vivo”, afirma.
O deputado faz ainda uma polêmica declaração e diz que considera que Pascoal se tornou o “anjo da morte” do governo. “Pessoal fala que é polêmica, que é sensacionalismo, mas hoje ele é o anjo da morte, o secretário de saúde é o anjo da morte no governo”, afirma.
