Rio Branco, 23 de maio de 2025.

Sem Fronteira

Mãe denuncia crime de racismo sofrido por filho em partida de futsal em Sena Madureira

A administradora Raquely Ferreira, 34 anos,  utilizou as redes sociais para denunciar que seu filho, menor de idade, foi vítima de racismo durante uma partida de futsal em Sena Madureira, na última terça-feira, 20. A partida foi disputada entre as equipes Vitória x MarcaV5, pela semifinal da copa Rosellão.

Suposto caso de racismo teria acontecido durante partida de futsal: Foto cedida

Segundo a mãe, o adolescente chegou cedo ao ginásio conforme orientação da comissão organizadora, e por não ter local específico para cada torcida se aproximou de um determinado ambiente, onde foi xingado de “macaco véi” e “preto imundo” por uma torcedora, que também o expulsou do local.

Por se tratar apenas de um adolescente, o garoto não soube como agir e voltou para casa cabisbaixo, onde relatou o episódio para a mãe.

“Não ia comentar sobre o assunto, mas, como mãe, não devo me calar, porque não está doendo somente em mim. Nesse jogo, não estava especificado onde cada torcida deveria ficar, e meu filho conseguiu entrar mais à frente. No decorrer da partida, ele foi ofendido por uma senhora que disse não se misturar com uma criança como ele. Ela afirmou que meu filho estava na torcida errada e o chamou de ‘macaco véi’ e ‘preto imundo’.

A mãe diz ainda  que o filho está “ferido”. Como mãe, sei o quanto isso está me ferindo, porque a gente nunca espera algo dessa natureza. O pior de tudo é olhar para o seu filho, ver o quanto ele ficou magoado e não estar ali, naquele momento, para defendê-lo. Meu filho merece respeito. E que a senhora que fez isso pense bem antes de repetir esse comportamento, porque fez isso com o meu, e eu não desejo que nenhum dos seus filhos passe pela mesma situação”, desabafou a mãe nas redes sociais.

Relato da mãe nas redes sociais: Foto Reprodução

A mãe destacou que vai até as últimas consequências para identificar e punir a mulher acusada de cometer o crime contra seu filho. Ela procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar queixa e pedir uma investigação.

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