O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou procedimento para acompanhar as investigações sobre a morte de Francisco Rui da Costa, no bairro Isaura Parente, que teria sido alvejado, no último sábado, 24, com cinco tiros pelo Policial Civil Fábio Caldeira.

O policial era vizinho da vítima, e o fato teria ocorrido durante um desentendimento entre os dois. O agente policial foi conduzido pela Polícia Militar à Delegacia de Flagrantes (Defla), mas liberado no mesmo dia.
Para fins do exercício do controle externo da atividade policial, o MPAC determinou a realização de investigação pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) para levantamento no local do fato, com verificação da existência de câmeras de segurança e identificação de testemunhas diretas, para posterior oitiva.
Além disso, foi expedido ofício à Corregedoria-Geral da Polícia Civil, requisitando, no prazo de cinco dias, o envio de cópia dos registros relacionados ao flagrante ou da decisão fundamentada que justificou a não formalização do flagrante e a liberação do policial civil, assim como do procedimento que apura os fatos, independentemente da fase em que se encontre.
Também foram enviados ofícios aos diretores do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística, requisitando que sejam encaminhados, no prazo de dez dias, o laudo do exame cadavérico da vítima e o laudo pericial referente ao local da morte.
Com informações do MPAC