Rio Branco, 14 de maio de 2025.

Contem Vida

Nova modalidade da Patrulha Maria da Penha é discutida pelo MPAC

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Mulher (CaopMulher), realizou na última segunda-feira, 12, uma reunião para tratar sobre a implantação de uma nova modalidade de atuação da Patrulha Maria da Penha, com foco na prevenção da violência doméstica.

Maria da Penha MPAC
Discussão aconteceu no MPAC: Foto Assessoria MPAC

A coordenadora do CaopMulher, a promotora de Justiça Dulce Helena Franco, e a promotora de Justiça Diana Soraia Tabalipa Pimentel, estiveram presentes na reunião, além de integrantes da Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar do estado.

“Dialogamos sobre o novo projeto de prevenção e acompanhamento das mulheres em situação de violência doméstica, especialmente aquelas que acionaram o 190, mas que ainda não possuem medida protetiva de urgência deferida. O objetivo é garantir uma atuação mais preventiva, com visitas e acompanhamento dessas vítimas mesmo antes da judicialização dos casos”, destacou Dulce Helena.

Uma nova modalidade chamada Patrulha de Prevenção, foi apresentada durante o encontro, a novidade visa atender mulheres em situação de violência doméstica que ainda não registraram boletim de ocorrência ou não possuem medida protetiva.

A iniciativa surge a partir da análise de ocorrências registradas via ligação para o número 190. A comandante da Patrulha Maria da Penha, tenente-coronel Ana Cássia, destacou o caráter integrativo da iniciativa.

“A Patrulha Maria da Penha tem uma grande transversalidade, e essa integração com a rede é fundamental. Por isso estamos aqui no MPAC. Essa nova modalidade é mais proativa, permitindo visitas à vítima mesmo sem medida protetiva, e também ao agressor, com ações sistemáticas de acompanhamento e sensibilização”, afirmou.

A nova Patrulha de Prevenção atuará antecipadamente, atendendo mulheres que acionaram o 190, mesmo sem registro formal. A iniciativa prevê visitas às vítimas e ações educativas com agressores e familiares.

Com informações Agência de Notícias do MPAC

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