Nesta segunda-feira, 19, os profissionais da segurança pública do estado se reuniram, mais uma vez, em um ato público em frente a Universidade Federal do Acre (Ufac).
Entre as principais pautas, os profissionais da Polícia Civil, Militar, Penal e do Corpos de Bombeiros reivindicam melhores condições salariais e desoneração tributária do banco de horas.

De acordo com Sórtenes Melo, representante dos policiais militares do Acre, as demandas da categoria vêm desde 2018.
“O que a gente está pedindo é a reposição inflacionária, considerando que, de 2018 até a presente data, já existe um déficit, uma corrosão no nosso salário por conta da inflação, de mais de 40%. O Governo do Estado, nesse período, fez uma reposição de cerca de 20%. Temos, portanto, ainda mais de 20% dos nossos salários sendo corroídos pela inflação”, explica.
Na última terça-feira, 13, os profissionais realizaram outro ato público, desta vez em frente a Casa Civil. Segundo o representante do Sindicato dos Policiais Penais do Acre, o governo não apresentou nenhuma proposta para a categoria.
“O governo chamou os deputados da Comissão de Segurança Pública, mas não apresentou nenhuma proposta. Apenas adiou o diálogo para meados de julho, com a promessa de tomar alguma atitude de impacto. Mas a gente sabe que isso é um direito. É um direito que não pode ser adiado e que precisa ser tratado de forma mais efetiva. E aqui nós estamos, com coragem, firmes e lutando pelos nossos direitos”, destaca.
A escolha da realização do ato em frente a Ufac acontece devido a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e as Florestas (GCF Task Force). O evento, de alcance internacional, traz diversas autoridades de vários estados e países.
Conforme Sórtenes, esta é uma forma de chamar a atenção para a necessidade de valorizar os agentes de segurança pública.
“Afinal de contas, se referindo a esse tema, que é o tema do meio ambiente, nós, da segurança pública, também participamos desse processo. Nós damos apoio a toda essa estrutura que ajuda a fiscalizar a questão das queimadas, das derrubadas. Enfim, nós participamos desse processo. Nada mais justo do que aqueles atores que ajudam a preservar e fiscalizar o meio ambiente sejam valorizados pelo Governo Estadual”, enfatiza.
A prefeitura foi procurada, mas até o momento não se pronunciou. O espaço segue aberto, caso haja interesse em um posicionamento.
Veja vídeo com as reivindicações da categoria.