Rio Branco, 30 de maio de 2025.

Sem Fronteira

Termo de cooperação vai permitir trabalho de apenados em empresas

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) assinou dois termos de cooperação com empresários acreanos para a utilização de mão de obra de apenados.

Termo foi assinado na manhã desta quarta-feira: Foto Isabelle Nascimento: Iapen

Se trata de um projeto piloto, com 14 detentos, que vão sair monitorados por tornozeleira eletrônica e ficarão em fase de teste por 90 dias, trabalhando de forma remunerada.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas do Estado do Acre (Sindcer), Márcio Valter Agiolfi, que assinou o termo e deve receber inicialmente 4 pessoas privadas de liberdade para trabalhar no ramo da cerâmica, afirma que todos saem ganhando com essa iniciativa: “O setor industrial está na necessidade de mão de obra e a gente precisa também contribuir para esse tensionamento que está tendo no sistema prisional. Além de absorvermos essa mão de obra, também contribuímos com a sociedade ao dar uma condição digna para esse apenado, para que ele seja integrado no mercado de trabalho”.

Odair de Paula, empresário do ramo da cafeicultura no Acre, vai receber 10 pessoas que cumprem pena no sistema prisional do estado, e acredita que o projeto é importante para “dar uma oportunidade pra quem tem um destino incerto, sem emprego, sem renda. E qualificar eles no ramo da agricultura”.

O presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, explica que existem pré-requisitos para que os privados de liberdade possam ter acesso ao trabalho fora das unidades prisionais: “São pessoas que passam por uma equipe de classificação, que tem de ter um bom comportamento e outros requisitos legais, também excluindo alguns crimes, e que de alguma forma demonstraram interesse para que possa exercer o trabalho fora dos muros”, relatou Marcos.

Com informações Agência de Noticias

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