Nesta terça-feira, 3, o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira (União), acusou a antiga gestão de precarizar a situação financeira da casa parlamentar.
O vereador Raimundo Neném (PL) era quem estava à frente da gestão. Em entrevista ao Portal Acre, o parlamentar disse que não existe nenhum débito a pagar e que a Câmara não tem nenhum rombo financeiro.
“O que está com dificuldade é porque aumentou o número de vereadores e assessores. Automaticamente o orçamento é o mesmo e o presidente tem dificuldade de finalizar as contas da Câmara. Mas que não existe rombo na Câmara, nós finalizamos o nosso orçamento ainda conseguindo devolver 2 milhões e meio à prefeitura. Então, acho que o presidente agora é tocar os trabalhos dele e ver se consegue finalizar os dois anos como presidente”, afirmou.
Conforme o vereador, a Câmara não é uma empresa privada e depende do repasse da prefeitura para os gastos necessários.
“Esse repasse a gente conclui no final do ano. Se a gente não concluir, automaticamente o dinheiro retorna à prefeitura. Nós concluímos com sucesso e não existe nenhum débito aqui. não existe débito, existe agora o número de servidores de contrato a pagar, que o presidente tem que desenrolar”, disse.
A Câmara passou por mudanças em 2025. Uma delas é o aumento na quantidade de vereadores que deixou de ser 17 e passou a ser 21 parlamentares na casa.
“Ele tem um orçamento agora do mesmo tamanho que a gente tinha, só que com o número maior de pessoas para pagar. Não existe culpa nenhuma”, finaliza o vereador.
Na segunda-feira, 2, foi publicado no Diário Oficial, um Ato da Mesa com a suspensão da compra de passagens aéreas para vereadores e servidores participarem de cursos, treinamentos, capacitações fora da capital acreana. A medida inclui também a concessão de diárias.
