O prefeito Tião Bocalom voltou atrás e revogou as exonerações do grupo de Samir Bestene. Mas não foi à toa, ele foi obrigado a ceder a uma pressão gigantesca de toda a base na câmara, acho que teremos dias difíceis por lá.

Gato escaldado tem medo de água fria
Os demais vereadores da base ameaçaram entregar os cargos e passar para oposição, o que “meteu medo” lá pelo segundo piso do Hotel Chuí. Bocalom viveu a mesma situação na gestão passada e graças a articulação do capitão N. Lima, então presidente da câmara, conseguiu reverte a situação. Lima conversou com a prefeitura, articulou com os vereadores e resolveu a situação. Montou uma base real para o prefeito e tudo deu certo, porém depois disso ganhou da prefeitura “um grande nada” como pagamento. Perdeu a eleição e foi deixado de lado por Bocalom que não o prestigiou com nenhum cargo. O título dessa nota poderia até ser: “bocado comido, bocado esquecido”.
Nâo foi pelos olhos azuis de Samir
Na política as coisas funcionam igual nos bons tempos da Seleção Brasileira, era o Brasil X “o resto do mundo”. O político negocia sua fatia e tem que cuidar direitinho, pois os outros ficam de olho e num piscar de olhos, “pan”, o outro político pegou o cargo do colega! Só que o pensamento dos vereadores é assim: “Se fizeram com o Samir, imagina conosco! Vamos nos unir e apoiar o Samir com tudo e dessa forma nos proteger, pois o negócio tá perigoso”!
Bocalom reclamou, mas atendeu
Após revogar as exonerações, Bocalom disse: “vereador tem que propor leis e não impor nada para a prefeitura.”, mas como voltou atrás, a tendência é que os vereadores avancem em bloco. Bocalom terá que passar mais tempo, principalmente nos finais de semana, aqui em Rio Branco, conversando com sua base.
Líder e vice-líder
A dupla escalada para liderança do prefeito na câmara, Rutênio e Márcio Mustafá, não tem levado a base pra defender o prefeito. É cada um por si e os vereadores contra todos. Rutênio e Mustafá devem fazer o dever de casa e conversar com a gestão para atender as demandas dos vereadores.

E o Jonathan Santiago?
Rapaz, o secretário de Articulação Política da prefeitura não fala, não conversa, não resolve! Ele só balança a cabeça e vai para frente. Ainda não entendeu que agora é necessário fazer acordos e principalmente fazer a prefeitura cumprir os acordos. Articulação política não é fácil, mas necessário para o bom andamento de qualquer gestão. A política é a arte de exaurir o diálogo e um articulador que não conversa, não resolve, não faz o negócio caminhar da forma correta, só atrapalha tudo e todos.
Jonathan Santiago falou
Em uma reunião a portas fechadas com os vereadores da base, Joabe Lira foi questionado: “Se tu, que é o filhão do Bocalom, não sobe na tribuna para defendê-lo, como querem cobrar da gente?”, perguntou um vereador. Houve um silência sepucral na reunião, e, finalmente se ouviu a voz de Santiago: “É Joabe, faz tua parte, macho”.
Gladson deu os caminhos de 2026

Em entrevista ao blog do Crica, o governador Gladson Cameli disse que é candidato ao senado, e que Mailza é candidata natural ao governo. Disse ainda que Nicolau vai pra reeleição e que ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte, em relação ao seu parceiro de chapa para o senado. Tem gente com as orelhas em pé com essa entrevista. Hihihihi
E agora Márcio Bittar?
Após a entrevista do Gladson, este colunista fez algumas ligações e entendeu algumas coisas: Que Márcio Bittar tem uma carrada de areia, uma pá e um grupo político pequeno para construir seu castelo, leia-se candidatura ao senado. Entendi ainda que Petecão está bem tranquilo em relação a sua candidatura, por mais que todos digam ao contrário e que o grupo do Márcio Bittar tem que se contentar com cargos, pois candidatura, esqueçam, é ele, depois ele, e depois ele. E em relação aos cargos também, é o filho, a esposa do filho, os amigos do filho. E se sobrar, quem apoia o Márcio é contemplado, ah e é se quiser, mas sempre na base dos gritos e xingamentos.
Rueda precisa entender que no Acre é diferente
A presidência nacional do União Brasil, Antônio Rueda, precisa agir rápido e resolver a questão do senador Alan Rick na presidência do partido aqui no Acre. Montar uma chapa será impossível até que a situação seja resolvida, já que ninguém quer ir para uma “Casa de Noca”. É preciso ter uma voz de comando para levar o gigante União Brasil a montar uma chapa competitiva.