Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 23, a Polícia Civil do Acre divulou que o suspeito de atropelar a advogada Juliana Chaar já foi identificado. Há um mandado de prisão para Diego Luiz Gois Passo, suspeito do crime.
A advogada faleceu após ser atropelada durante uma confusão generalizada na noite do último sábado, 21, próximo a casa noturna Dibuteco.

Conforme o delegado e coordenador da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), Pedro Buzolin, estão sendo tomadas medidas para localizar Diego Luiz Gois.
“Nós estamos negociando com o advogado a apresentação dele. O advogado fez contato com o pessoal da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e estamos aguardando a apresentação”, afirmou.
De acordo com Buzolin, a informação sobre Juliana ter sido atingida por um tiro, disparado pelo advogado Keldheky Maia da Silva, não é verdadeira.
“Essa informação chegou à delegacia de flagrantes, motivo pelo qual o delegado de forma diligente requisitou ao perito se havia alguma lesão na Juliana provocada por disparo de arma de fogo, mas a perícia constatou que não havia este tipo de lesão”, pontuou.
Segundo o delegado da DHPP, Cristiano Bastos, a unidade vai assumir a investigação e dar continuidade para apurar as circunstâncias do que ocorreu com a advogada.
“Temos uma investigação que vai apurar o crime doloso contra a vida de Juliana, o homicídio, e também estamos apurando as circunstâncias dos disparos realizados. Ao que pese a lavratura do procedimento por disparo de arma de fogo nós já temos uma investigação avançada e informações que não foram como foi narrado na Delegacia de Flagrantes (Defla). Nós vamos apurar sim as circunstâncias, se de fato os disparos foram direcionados para alguém e ao final vamos concluir com base nos elementos que vamos levantar agora”, destacou o delegado da DHPP.
Ainda segundo o delegado, a arma utilizada por Keldheky ainda não foi localizada.
“Vamos oportunizar também o investigado a trazer as informações quanto à arma de fogo que foi utilizada pelos disparos e ao final inquirir também outras pessoas que podem auxiliar no esclarecimento quanto à arma”, explicou.
Caso o suspeito não se apresente à polícia, ele pode ser considerado foragido e serão realizadas buscas em possíveis endereços em que ele possa estar.
“Nós já diligenciamos em busca de localizar. O dia de ontem, domingo, na cidade, na zona rural, não o localizamos, não tivemos contato com a família. Tivemos contato também do advogado. Estamos aguardando no dia de hoje, a apresentação dele. Caso não apresente, sim, será considerado foragido e vamos adotar as medidas necessárias para capturá-lo”, enfatizou.