Nesta quarta-feira, 4, o vereador Samir Bestene (PP) se pronunciou sobre o decreto que torna sem efeito as exonerações de cinco cargos comissionados indicados pelo parlamentar. A decisão foi publicada pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), no Diário Oficial.
“Foi feita justiça hoje, revogando a exoneração desses pais de famílias, desses profissionais que estão ajudando a gestão, até porque são pessoas que foram para a rua defender a bandeira do Bocalom e do Allysson. E o papel do vereador é esse, é estar propondo ideias boas para a nossa cidade”, afirmou o parlamentar.
As exonerações incluíam servidores que estavam ligados na Secretaria Municipal de Educação (Seme) e na Secretaria de Cuidados com a Cidade (SMCCI).
Sobre as exonerações terem sido assinadas por seu primo, o vice-prefeito e secretário de Educação, Allysson Bestene, o vereador disse que a situação é complexa.
“Eu acho que faltou pulso, para não ser no caso ele que assinasse essas exonerações. Eu acho que tinha tempo, foi sexta-feira, podia ter sido feito na segunda se fosse o caso, mas faz parte do processo político”.
Em sua fala durante a sessão, o vereador reforçou que não quer acreditar que a decisão tenha relação com a pauta sobre a implantação da Guarda Municipal.
“Eu não quero crer que foi por causa de dois vetos e porque a gente está defendendo uma causa desde do ano 2021, que é a criação da Guarda Municipal, que cada vez está ficando mais evidente perante a sociedade, que tenha ocorrido isso comigo, mas isso não vai me calar. Eu acho que mexeram com a pessoa errada. Eu tenho posicionamento”, disse o parlamentar.
Posicionamento da prefeitura
O secretário especial de Articulação Institucional, Jonathan Santiago, em entrevista disse que a decisão de tornar sem efeito as exonerações partiu de uma conversa com o prefeito.
“Foi revisto com o retorno do prefeito, sobre as exonerações da semana passada. Com o retorno dele, tivemos uma conversa ontem e isso ai foi equacionado e vida que segue. Nada a se lamentar”, afirmou o secretário.
Ainda de acordo com Santiago, o posicionamento da prefeitura em relação a Guarda Municipal tem relação com a questão financeira.
“Nós vamos trazer essa discussão acerca da guarda municipal ou qualquer outro projeto que venha sendo construído internamente para o público externo. A posição da guarda é sobre as condições financeiras. Tem um custo nos locais que verificamos pelo Brasil, tem um custo elevado. Não é simplesmente contratar aquele servidor, tem todo uma logística financeira”, disse.
