
O único “novo” nome do PT no Acre deve ser candidato ao governo no ano que vem. O raciocínio é bem simples. Dos caciques do PT, não sobrou nenhum. Aliás, nenhum deles mora mais nem no Acre: Binho Marques, Tião Viana já “picaram” a mula faz tempo. Jorge Viana, por conta da ApexBrasil, aparece esporadicamente. Kamai é o único petista com mandato na capital acreana, mas é completamente desconhecido no interior. Sua candidatura, sem chances de ganhar, serve para torná-lo um nome conhecido em todo o Acre e prepará-lo para os próximos embates.
Sula Ximenes é candidata?
Atualmente, a mulher no governo do Estado que tem mais condições de disputar uma eleição é Sula Ximenes, presidente do Deracre. Tem tocado obras importantes pelo estado, a Operação Verão acontece em diversas frentes e faz um trabalho elogiado. Mas, só será candidata se tiver um pedido do governador Gladson Camelí.
Taynara e Gabriela Câmara
Taynara Martins, do Detran, e Gabriela Câmara, do Iteracre, são outras mulheres da gestão Gladson com potencial para serem candidatas à uma vaga na Aleac no ano que vem. Taynara, vive situação parecida com Sula, e só vai para “guerra” se tiver um pedido de Camelí. Por pedido, entendam apoio. Já Câmara, não deve se arriscar. Ainda está ressabiada da derrota na última eleição em Rio Branco, quando era uma das favoritas a uma vaga entre os vereadores eleitos.
Gladson vai colocar alguém em baixo do braço?
O complicado para quem pensa em ser candidato estando de baixo do braço de Gladson Camelí é saber o quanto o governador está disposto a privilegiar candidaturas proporcionais dentro de seu grupo. Simplesmente, porque Camelí não depende de ninguém para se eleger. Com o atual nível de popularidade, a verdade é que o governador precisa de esforço quase que nenhum para ser Senador em 2026. Pode muito bem apoiar todos os candidatos de forma “genérica”.
Só a justiça impede Gladson de ser Senador
Existem poucas “verdades absolutas” na política, mas gostando ou não, achando que faz um governo bom ou não, o único adversário de Cameli para não voltar a ser Senador da República é a justiça. Bittar, Jorge Viana, Petecão ou qualquer outro que seja candidato não faz nem “cosquinha” no governador. É aquela história, é Gladson e mais um.
“Pisando em ovos”
Secretários que são candidatos no governo do Acre estão “pisando” em ovos. É que as pré-candidaturas causam uma ciumeira do cão entre os deputados da base governista que vão para reeleição. Eles, mais do que ninguém, sabem da força do uso da máquina pública em um pleito eleitoral.
Falando em ciumeira
A briga por poder e por espaço existe e sempre vai existir na administração pública. A diferença é saber fazer o jogo, mesmo que posicionamentos sejam divergentes. Tanto na prefeitura, quanto no governo, tem “bicudos” que não se beijam. No governo, Calixto (Segov) e Donadoni (Casa Civil) não são os melhores amigos, mas conseguem delimitar o espaço de cada um e a vida segue. Já na prefeitura de Rio Branco, Valtim José (Casa Civil) e Jonathan Santiago (Articulação Institucional) se “arranham” por falta de habilidade política. Uma hora dessas, eles encontram o caminho.
Ulysses “surfa” tranquilamente na segurança
Quem tá rindo à toa quando se fala em votos na área da segurança pública é o Coronel Ulysses. Em outras eleições, existiam nomes fortes de dentro dos órgãos da área, principalmente a PM, disputando os votos que costumam ser “nichados”, já que militar gosta de votar em militar. Para as próximas eleições, não aparece ninguém com densidade eleitoral para “rachar” a votação. Apesar de um ou outro candidato que “pinga” uns votinhos, Ulysses, que se manteve próximo a categoria, deve “bombar”.
Bittar desviou o caminho
Bastante compreensível que o senador Márcio Bittar não tenha feito parte da Caravana da BR-364. Bittar “endeusa” Bolsonaro que não mandou, durante seu mandato, um real para a conservação da estrada. Ainda foi relator do orçamento. Se estivesse presente, seria alvo fácil. Eu não vou em um lugar que sei que vão me bater. Bittar fez o mesmo.
Alan sabia da “provocação” de Jairo
Ainda sobre o episódio de desconforto, podemos dizer assim, entre Jairo Cassiano e o governador Gladson Camelí durante entrega de obra em Sena Madureira, não há dúvida de que o senador Alan Rick sabia da “provocação” de Cassiano, que não faz nada sem anuência de Rick. O que não se esperava era a resposta brava de Camelí que ficou, visivelmente, incomodado.
Rennan e Pascoal juntinhos
Nos últimos dias, as assessorias de Rennan Biths e Pedro Pascoal têm divulgado agendas de pautas conjuntas, orientações dos dois sobre diversos assuntos relacionados as suas respectivas pastas na saúde pública. Aí tem, com certeza. Nenhum dos dois é besta e tudo que fazem é calculado. Não é só para dizer que as secretarias de Saúde do estado e da capital estão em harmonia. Como diria meu saudoso pai: “Tá bom, cheiroso”.