A Policlínica Barral y Barral, localizada na capital acreana, performa pequenas cirurgias. Os procedimentos, de baixa complexidade e rápida recuperação, duram de cinco minutos a uma hora, a depender do caso do paciente. Ao todo, cerca de 360 procedimentos são realizados mensalmente, somando 27 mil desde a sua implementação em 2018.
Seja pela saúde física ou mental, seja por razões estéticas, os pacientes podem procurar a unidade para retirar sinais, lipomas, cistos sebáceos, bolas de gordura, entre outros.
Em entrevista ao Portal Acre, a paciente Rafaela Chagas, que passou por um procedimento nesta quinta-feira, 12, disse que demorou a procurar o serviço por medo, mas que a equipe deu as devidas orientações, o que a encorajou. “Foi super rápido. E eu já esperava há mais de um ano, não por falta de vaga, mas porque eu tinha bastante medo do procedimento. Mas o médico me explicou, eu vi que era super tranquilo, rápido, sem nenhum perigo. A retirada dos sinais durou no máximo uns cinco minutos”, relata a paciente.
A diretora do Barral y Barral, Willane Costa, relata que há uma alta procura pelos procedimentos e que o espaço atua com dois médicos, em busca de melhor atender a população. “Tem uma grande demanda pelo procedimento e nós reforçamos que o serviço é regulado, ele não é portas abertas, é preciso se consultar com o clinico geral, pegar o encaminhamento, regularizar e aí sim será agendado para as pequenas cirurgias”, explica.
Ainda de acordo com a diretora, a expectativa é que a unidade consiga zerar a fila de espera e que os atendimentos sejam estendidos para mutirão aos sábados, tanto na manhã como pela tarde. Atualmente, os serviços funcionam de segunda a sexta-feira, no horário de funcionamento da policlínica.
Atualmente, são atendidos pacientes de todos os municípios, como Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá e Boca do Acre.
“Recebemos até mesmo pacientes da Bolívia para operar, então acredito que seja uma oportunidade de expandir para que toda a população seja beneficiada”, complementa o cirurgião.
De acordo com o médico cirurgião, Fabrício Lemos, a iniciativa é uma forma de ‘desafogar’ o funcionamento da Fundação Hospitalar. “Nós temos avançado muito e espero que isso chegue em outros locais, porque funciona para desafogar essas filas. Se os municípios aderirem, tira da rede, tira da Fundação Hospitalar, e dá a chance de outros pacientes de grandes cirurgias e canceres serem atendidos”, disse Fabrício Lemos.
