Uma equipe técnica, formada por servidores do Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC), Universidade Federal do Acre (UFAC) e Defesa Civil, fez uma visita técnica na região do bairro Joafra, em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira, 11, para avaliar o nível de gravidade do escorregamento de encostas do Igarapé São Francisco na área que compreende as ruas Tabaco e Nanain.

A ação foi uma solicitação pela Associação de Moradores do bairro que considera a situação crítica, colocando em risco quem mora na região.
A atuação do TCE é um acordo de cooperação firmado com a UFAC, que possibilita a realização de estudos técnicos na Bacia do Igarapé, região onde se localiza o bairro, e que tem sofrido com erosões constantes após as enxurradas.
Durante a visita, professores da universidade procuraram identificar as causas do deslizamento e levantar possíveis soluções técnicas para o problema. A Defesa Civil Estadual também acompanhou a vistoria, contribuindo com informações operacionais e dados sobre os riscos existentes.
Participaram da visita, a engenheira Lauren Villazon, o assessor técnico da presidência do TCE Rômulo Eugênio, o coronel James Joyce Gomes da Defesa Civil do Estado, o professor doutor em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos, José Genivaldo Moreira, e o professor Ricardo especialista em geologia.
Desde o começo de 2025, o Tribunal de Contas do Acre mantém um Grupo de Trabalho (GT) permanente com a finalidade de promover a recuperação ecossistêmica da bacia hidrográfica do Igarapé São Francisco, que atravessa grande parte da área urbana de Rio Branco.
Em decorrência da intensificação de eventos climáticos extremos nos últimos anos, têm sido recorrentes os episódios de transbordamento do igarapé, com impactos socioambientais relevantes, especialmente sobre as populações residentes em áreas urbanas vulneráveis.