O Seminário Internacional de Bioeconomia e Sociobiodiversidade, Txai Amazônia, que visa impulsionar a bioeconomia, sociobiodiversidade e saberes tradicionais dos povos indígenas acreanos, acontece de 25 a 28 de junho, no espaço eAmazônia, na Universidade Federal do Acre.

A Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação, Instituto Sapien, em colaboração com o Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Secretária de Estado de Povos Indígenas (SEPI) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), são responsáveis pela organização do evento.
Além disso, o seminário busca colocar os nove estados da Amazônia Legal e países fronteiriços no centro do debate sobre pesquisa científica e discussões estratégicas, o que auxilia no desenvolvimento de uma economia sustentável.
Com a abordagem de sete eixos temáticos, como produtos da floresta e extrativismo sustentável, financiamento público e privado para negócios sustentáveis, ciência, tecnologia e inovação aplicada à bioeconomia, o Txai Amazônia conta com 15 palestras, 20 casos de sucesso, mostras artísticas e culturais com 23 apresentações, mostra gastronômica e exibição de produtos oriundos da floresta, feitos por artesãos e artistas acreanos.
Para o presidente do Instituto Sapien, Lucas Varela, o seminário é uma grande vitrine da cultura e produção acreana. “Nós estamos trazendo especialistas de áreas diversas, que tratam sobre a bioeconomia, para falar sobre o assunto nos painéis, debates e palestras, mas também trazendo as soluções, a possibilidade de financiamento público e privado, para esse tipo de iniciativa na Amazônia”, disse Varela.
A secretária de Povos Indígenas (SEPI), Francisca Arara, afirmou que o evento é a realização de um sonho e que o Acre está em desenvolvimento. “De 2023 para cá, o Acre nunca parou, com fóruns, participação da sociedade civil, de instituições parceiras, e amanhã nós abrimos o Txai, que é um fórum voltado à bioeconomia e abrir uma mesa com o olhar dos povos indígenas, o que nós pensamos, com a participação de lideranças importantes e trazer na prática o que nós fazemos nos nossos territórios”, declarou a secretária.

O seminário tem a proposta de resgate da cultura indígena que vai discutir a economia da Amazônia, extrativismo, turismo de base econômica e unir os saberes ancestrais com tecnologia, inovação e inteligência artificial. O território acreano tem 14% de população indígena, com 8 línguas.