Rio Branco, 9 de julho de 2025.

Contem Vida

Atendimentos psicológicos, orientação social e encaminhamentos  reforçam acolhimento humanizado às vítimas de crimes e atos infracionais

Atendimento é feito pelo Centro Especializado de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais: Foto cedida

Com o compromisso de garantir acessibilidade, empatia e acolhimento, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio do Centro Especializado de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais (Ceavi), desenvolve um trabalho humanizado que oferece atendimento psicológico, suporte social e encaminhamentos para programas e serviços públicos.

O Ceavi integra a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e funciona no Fórum Criminal, localizado na Cidade da Justiça, em Rio Branco. O atendimento é realizado de segunda à sexta-feira, das 7h às 14h. A atuação do centro está alinhada às diretrizes institucionais de acolhimento psicossocial, por meio dos programas Justiça Restaurativa e Fazendo Justiça.

No setor são oferecidas orientações, repassadas informações e encaminhamento das vítimas de crimes e atos infracionais, com foco especial em situações de violência doméstica, sexual, tortura, discriminação contra pessoas LGBTQIAPN+, idosas, pessoas com deficiência e casos de racismo, conectando-as aos serviços adequados.

Em relação ao atendimento presencial, as vítimas e testemunhas aguardam os atos processuais em sala reservada. A medida visa oferecer proteção e segurança às pessoas atendidas, evitar a revitimização e prevenir possíveis situações de coação, garantindo um ambiente mais acolhedor.

A psicóloga Suzye Nunes, que atua no centro, relata como é desenvolvido o trabalho e destaca a importância do acolhimento às vítimas, sobretudo nos casos de violência doméstica, que representam a maioria dos atendimentos realizados.

“É importante esse acolhimento porque muitas delas não entendem como é o percorrer do processo, então, a gente explica pra elas tudo, desde o andamento do processo ao atendimento que ela vai ter que vir presencialmente na vara de proteção à mulher. Inclusive, também falamos do resultado da audiência de custódia, porque muitas delas também precisam se precaver, às vezes sair de casa, organizar alguma coisa com relação à medida protetiva também”, explica a psicóloga.

Suzye também ressalta que o centro atende tanto as vítimas que passaram por audiência de custódia quanto demandas externas, ampliando o alcance do serviço.

“As vítimas podem se sentir acolhidas e à vontade para nos procurar, mesmo que não tenham sido encaminhadas. Estamos disponíveis para oferecer orientações e apoio, seja presencialmente ou através dos nossos canais de atendimento, como o WhatsApp”, enfatizou.

Para entrar em contato com o Ceavi via WhatsApp: (68) 99207-0117.

Com informações do TJAC.

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