
A intensificação do verão Amazônico traz a preocupação do aumento das queimadas e incêndios urbanos. Com o tempo seco, provocado pela ausência de chuvas, o cenário no Acre muda com muita fumaça que causam danos à saúde e o fogo que se espalha e pode provocar uma tragédia.
Na tarde desta quinta-feira, 10, um incêndio foi registrado pelo padre Mássimo Lombardi, em um trecho às margens da BR-364, em Rio Branco.
Em imagens enviadas ao Portal Acre, é possível ver as chamas se alastrando pela área da mata e alcançando até mesmo o poste e fios de energia, agravando ainda mais a situação. Em julho, o estado inicia o período de estiagem, com ausência de chuvas e grande presença de focos de queimadas em diversas regiões.
“Aqui, certamente, é uma queimada irresponsável, perto do poste da energia. É um absurdo, realmente uma vergonha. Como é que se pode imaginar uma coisa dessa quando o planeta está sofrendo?”, comenta o padre.
De julho a setembro, o Acre deve passar por um dos momentos mais sensíveis em relação ao verão amazônico e crise no abastecimento de água. Segundo informações repassadas pelo coordenador da Defesa Civil, o tenente-coronel Cláudio Falcão, a previsão é de zero chuvas para o mês de julho.
A estiagem intensifica os estragos causados pelas queimadas e causa inúmeros problemas à população, em especial, à saúde. O material tóxico liberado pela queima é altamente prejudicial e afeta, principalmente, crianças e idosos.
Em junho, o Ace registrou um índice de poluição no ar 5 vezes maior que o recomendado para condições benéficas para a saúde humana. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação é que a concentração média de partículas seja de 15. No Acre, a taxa chegou a 75.
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