
A caravana “BR-364 Pede Socorro”, organizada pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) e realizada no ínicio do mês passado, retomou o diálogo sobre a necessidade de reconstruir a estrada que é considerada “a espinha dorsal do Acre”.
Único meio de trafegabilidade terrestre ao Juruá, a rodovia é essencial para a economia e integração entre municípios e estados.
Apesar de toda a mobilização e participação de autoridades e parlamentares estaduais e federais, mais de um mês depois, a situação é igual ou pior. Com a realização da Expoacre Juruá, em Cruzeiro do Sul, quem utilizou a estrada para se locomover percebeu a completa ausência de máquinas e equipes trabalhando na recuperação dos trechos. O que se viu foram simples ações de tapa-buraco, insuficientes para garantir a trafegabilidade após o fim do verão e o início do período chuvoso.
Com um padrão climático característico, como se sabe, o Acre é dependente do período de verão amazônico para realizar obras de infraestrutura e projetos de revitalização. Em entrevista ao Portal Acre, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Ricardo Araújo, disse que uma das maiores preocupações da instituição é que o verão ‘passe’ e os recursos não sejam liberados, mas garantiu que alguns trechos estão recebendo manutenção.
“Nós estamos com alguns trechos em fase de licitação e em outros nós estamos trabalhando já no macadame. Outro problema são as liberações dos recursos para a manutenção, mas nossas equipes continuam fazendo a correção de pista, que é fazer o tapa buraco. Acredito que ainda neste mês de julho, a gente receba os recursos e nossa atuação vai melhorar”, disse Ricardo Araújo.
O superintendente do Dnit destacou que o trecho de Tarauacá ao Gregório, é um dos trechos já em fase de manutenção e que o trecho de Bujari para Sena vem causando preocupação. “É nesse trecho que estamos fazendo licitação e ainda está em fase de recurso, isso nos deixa bem preocupados”, acrescentou.