
Alguém percebeu que o governador Gladson Camelí não participou de nenhuma agenda de Michelle Bolsonaro no Acre? A verdade é que o governador nunca “embarcou” no discurso radical da turma do ex-presidente. Quando Bolsonaro teve o “desatino” de contestar a vacina no auge da pandemia, Camelí agiu ao contrário. Gladson costuma ficar em “cima do muro”, não critica, mas não se aproxima. Sabe da força que é o bolsonarismo no Acre, mas não “veste” a camisa. “Não quero briga, mas também não quero mistura”, mais ou menos assim”.
Até quando?
O final de semana foi marcado por uma tragédia no trânsito com a morte de um motoboy, atropelado por um estudante de medicina que, ao que tudo indica, estaria embriagado. É preciso intensificar o número de blitz da Álcool Zero na cidade. Nunca vi um cidadão de bem reclamar de passar por uma fiscalização de trânsito, só reclama quem insiste em dirigir e consumir bebida alcóolica. Campanha educativa só serve para parte da sociedade, tem uma turma que tem doer no bolso ou perder o direito de dirigir.
Em nome de Deus

Por nada não, longe deste colunista duvidar da boa intenção de algumas almas, mas soa tão estranha a conversão religiosa de políticos às vésperas das eleições. O difícil de engolir é que as práticas destoam completamente do discurso da “nova criatura”. Enfim, vamos acreditar que a busca seja pela palavra de Deus e não pelos votos.
Parece que o tiro saiu pela culatra
Quem diria que o tarifaço de Trump, que muitos sem noção, comemoram sem entender patavina de política internacional e os reais interesses do atual governo americano, como se fosse apenas uma briga entre direita e esquerda, iria fortalecer o governo Lula? Tem remédio que, às vezes, é pior que a doença.
Esforço concentrado na Câmara
Os vereadores de Rio Branco devem fazer um esforço concentrado e entrar pela noite na próxima terça-feira para “limpar as gavetas” antes do recesso parlamentar do meio do ano. Foi um primeiro semestre de muito movimento na Câmara. Joabe viu o quanto é difícil ser líder de um parlamento, mesmo com a maioria dos vereadores sendo da base. A prefeitura voltou a cometer o mesmo erro do primeiro mandato quando dialogou pouco com o legislativo. Aos 45 minutos do segundo tempo, correu para escalar Rennan Biths na articulação.
Reforma administrativa de Bocalom
A pretendida reforma administrativa de Bocalom tem como pano de fundo, sua candidatura ao governo no ano que vem. Bocalom é candidato sim, e só não será se a conjuntura for totalmente desfavorável.
Kelen também é candidata
A possível candidatura de Kelen Bocalom à Aleac nas eleições do ano que vem ficou clara com sua participação no evento de Michelle Bolsonaro no Acre. Participou e falou como candidata. Não é um nome para se descartar. Apesar de não ter nenhuma experiência política, vai ter a máquina para ajudar e isso a gente sabe que faz a diferença. Ou não lembram mais da eleição municipal no ano passado.
Quem vai trocar o certo pelo duvidoso?
Dos 22 prefeitos do Acre, poucos devem renunciar para disputar um cargo nas eleições de 2026. Pelo que se ouve até agora, as maiores chances são do próprio Bocalom, Jerry Correia de Assis Brasil, Olavinho Boiadeiro de Acrelândia e Sérgio Lopes de Epitaciolândia.
Manelão deve nadar de braçada em Xapuri

Quem está com a situação confortável em Xapuri é o deputado Manoel Moraes. Praticamente não vai ter adversários “locais”. O PT “morreu” no município, o ex-deputado Antônio Pedro, saiu bastante enfraquecido das últimas eleições municipais e, além disso, Manelão ainda vai ter a máquina da prefeitura trabalhando pela sua candidatura. A preocupação vai ser com a “entrada” de candidatos de outras cidades para buscar votos em Xapuri.
Sarampo é sério
A situação do sarampo no Acre com o surto na Bolívia preocupa de verdade, tanto que uma equipe do Ministério da Saúde vem ao estado reforçar o combate à doença. Só esperar que não apareça nenhuma fake News….é preciso lembrar que a única forma eficaz de prevenir o sarampo é por meio da vacinação.