Rio Branco, 14 de agosto de 2025.

Denúncia de assédio sexual não pode ser vazia

Longe deste colunista dizer que o Clendes Vilas Boas, superintendente da RBTrans, seja ou não “flor que se cheire”. Não tenho conhecimento para isso. Mas, acusar alguém de assédio sexual apenas por duas páginas digitadas é complicado. Óbvio que, nestes casos, é normal que a vítima, caso exista, opte pelo sigilo por conta de supostas perseguições. Isso é perfeitamente aceitável. Inclusive, adotado pela justiça durante investigações.

Espero que o Eber conheça a suposta vítima

Uma coisa é a suposta vítima procurar o vereador, contar o que teria ocorrido e formalizar uma denúncia pedindo sigilo. Outra coisa, é qualquer um digitar uma acusação sem nenhuma prova, colocar dentro de um envelope, mandar um motoboy entregar na Câmara que a acusação é feita. São acusações muito sérias. Reiterando que esta nota, nem de longe, é uma defesa ao Vilas Boas. Se, de fato, há suspeita de assédio, é preciso uma investigação rigorosa e uma punição exemplar, em caso de comprovação.

O assédio moral, no entanto….

Já em relação ao assédio moral, apareceu uma ex-servidora colocando “a cara a tapa” e dizendo ter sido vítima de Clendes. Inclusive, afirmou que tem provas e está pronta para prestar depoimento. Com a garantia do amplo direito de defesa,  mas a situação precisa ser apurada e a prefeitura tem que, urgentemente, abrir um Processo Administrativo Disciplinar. Agora, mais uma ex-servidora apareceu para denunciar. São muitos casos para que as denúncias não sejam levadas em conta.

Cada um que cuide do seu

Muita gente tem encarado como exagero a “reclamação” dos vereadores da base sobre a falta de diálogo de Bocalom na escolha do delegado Emylson Farias como novo articulador político da prefeitura. “Ora bolas, desde quando o prefeito tem que discutir com base quem ele chama ou deixa de chamar para assumir algo na prefeitura? Essa é uma prerrogativa do Bocalom”, diz mensagem de um leitor da coluna que adora colocar fogo em brasa. É, não deixa de fazer sentido.

Problema de comissionado é quando não sabe o que fazer

Cargo comissionado é cargo de confiança, portanto, não tem o que se discutir. Quem é gestor pode e deve nomear quem confia. O problema é quando quem é nomeado não tem condições de dar conta do serviço, como se diz no interior. Exemplo é uma polêmica nomeação recente. A moça foi nomeada, deram uma mesa para ela sentar e relataram a este colunista que a “pobre” passa o dia de cara pra cima sem entender nada do que acontece ao seu redor. Ainda bem que tem o celular para atualizar as fofocas e as publis,  Hehehehe!

Discurso da vereadora: Povo é maldoso, mas engraçado

Uma coisa boa de ser colunista político é que você acaba criando fontes dos bastidores do poder. Um deles, que abastece este que vos escreve com frequência, tem um problema de ter a língua grande demais. Alguns dias atrás me mandou umas informações privilegiadas e perguntou se eu iria publicar. Em caso negativo, me ameaçou. “Olha Badaró, se tu não publicar, vou te obrigar a ouvir meia hora de discurso da vereadora Lucilene da Droga Vale”. Perdão, mas não tive como conter a gargalhada….povo tem a língua ferina demais. Deixa a vereadora, é o primeiro mandato, a “bichinha” ainda está aprendendo.

Bittar é o mais interessado em uma candidatura de Bocalom ao governo

Tem razão o senador Márcio Bittar em ser a principal “cabeça pensante” de uma candidatura do prefeito Bocalom ao governo do Acre. Bittar anda preocupado com as candidaturas de Mara Rocha e Eduardo Velloso ao Senado Federal, sabe que, se confirmadas, são nomes que o ameaçam. Um candidato ao governo de nome forte como é Bocalom tem peso e ajuda.

 Ricardo Araújo deve trazer boas notícias de Brasília

Foi só o Lula anunciar os recursos para a recuperação da BR-364 que o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, já estava com as passagens compradas para Brasília. Pense num cabra que não aguenta mais apanhar por conta da buraqueira da estrada federal. Toda vez que é perguntado sobre o assunto, Araújo diz, “sem dinheiro e sem o andamento das licitações, não há o que fazer”.

Estranho, foi

Foi estranha a “saída estratégica” do presidente da Câmara de Vereadores, Joabe Lira, coincidentemente, antes do início da sessão solene sobre o Círio de Nazaré. A coluna espera que tenha sido por uma agenda previamente marcada e não porque o parlamentar é evangélico. Não seria de bom tom. Um presidente de uma casa legislativa precisa pregar e exercer o respeito a diversidade religiosa.

O tempo é inimigo de Alan Rick

Só quem não conhece da política para pensar que eleição começa a partir do início da campanha eleitoral. Por isso, Alan Rick precisa definir seu futuro partidário o quanto antes ou corre o risco de se transformar no bom e velho “cavalo paraguaio”. É o nome que está há mais tempo em pré-campanha, lidera as pesquisas, mas corre o risco de estagnar.

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Leônidas Badaró

É natural de Xapuri, onde começou na comunicação há 25 anos. De lá pra cá atuou como repórter e apresentador em Rádio, TV e Online. Apaixonado por esportes, também é narrador de futebol.

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