Rio Branco, 19 de agosto de 2025.

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Pedido de afastamento de Vilas Boas não é pautado na Câmara de Vereadores

Joabe Lira afirmou que afastamento será analisado depois da votação dos vetos: Foto Pâmela Celina

A sessão na Câmara Municipal encerrou nesta terça-feira, 19, sem pautar o pedido de afastamento do superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Clendes Vilas Boas, da pasta. O motivo é devido ao entrave de vetos do Executivo Municipal em projetos que entraram para discussão nas comissões da casa legislativa.

Os vetos analisados nas reuniões das comissões técnicas são:

  • Veto Nº 04/2025 na ementa que regulamenta o auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de vulnerabilidade social, no âmbito do município de Rio Branco. O relator é o vereador André Kamai.
  • Veto Nº 09/2025 na ementa que dispõe sobre a prioridade no atendimento psicológico e terapêutico de mães e pais atípicos na rede municipal e dá outras providências. O relator é o vereador Aiache.
  • Veto Nº 10/2025 na ementa sobre o consumidor nas situações normalizadas no Código de Defesa do Consumidor. O relator é o vereador Samir Bestene.
  • Veto Nº 11/2026 na ementa que concede meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer para garis, margaridas e merendeiras. O relator é o vereador Bruno Moraes.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Joabe Lira (União), os vetos “trancaram” a pauta do dia. “A Constituição de Justiça realizará as análises para depois seguir os trâmites necessários”, explicou.

De acordo com Lira, não houve consenso sobre esses vetos entrarem em pauta na sessão desta terça-feira, 19.

“Não teve consenso. Ele tem primeiro que passar pela CCJ, ele não tinha passado. São muitos trabalhos e eles não tinham tempo de analisar”, disse.

O pedido de afastamento de Vilas Boas foi proposto pelos vereadores da base e os que compõem o chamado “Bloquinho” em razão das denúncias de assédio moral. O documento conta com dez assinaturas dos vereadores: Aiache (PP), Moacir Júnior (Solidariedade), Leôncio Castro (PSDB), Bruno Moraes (PP), Felipe Tchê (PP), João Paulo (Podemos), Márcio Mustafa (PSDB), Samir Bestene (PP), Matheus Paiva (União) e Elzinha Mendonça (PP).

Segundo o documento, o afastamento cautelar é uma medida indispensável para proteger tanto a instituição quanto o próprio servidor até a completa apuração dos fatos. Este é o terceiro pedido de afastamento de Vilas Boas do cargo após as denúncias. 

De acordo com o Joabe, o requerimento só poderá ser votado após a votação do vetos dos projetos.

“Primeiro vai ser votado os vetos, depois será analisado o requerimento. A ordem do dia é verificada diariamente, quando chegar depois dos vetos, nós vamos conversar”, finalizou.

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