
Ex-aliados, Pedro Pascoal, secretário de Saúde do Acre, e o deputado Adailton Cruz não vão aceitar um convite para tomar tacacá juntos. O racha, pelo que a coluna soube, é definitivo, e com pouquíssimas chances de reconciliação política.
Pedro “mata” Cruz em caso de candidatura à Aleac
São muitos os motivos, mas as eleições do ano que vem também influenciam. Pedro Pascoal tenta viabilizar sua candidatura à Câmara dos Deputados. No entanto, se não der certo, a alternativa vai ser a disputa para a Aleac. Aí é que o bicho pega. Pedro Pascoal é do mesmo reduto eleitoral (saúde) de Adailton Cruz. Surge uma grande chance de um “matar” o outro.
E o pobre do Aiache?
No meio de tudo isso, o pobre do Aiache correndo para um lado para o outro tentanto apaziguar a relação. Dizem que nos últimos “apelou” e disse que não tem mais o que fazer.
Mais uma semana
Mais uma semana se passou e nada do delegado Emylson Farias assumir a coordenação política de Bocalom. Parece que o negócio desandou de vez ou ainda teremos novidade?
Naluh é um patrimônio da política acreana, mas…
Esta coluna é opinativa, portanto, não tem problema nenhum em deixar claro algumas preferências do colunista. Uma delas é em relação a ex-deputada estadual Naluh Gouveia. A considero um patrimônio da política acreana. Enquanto detentora de mandatos políticos, sempre foi uma defensora dos interesses da sociedade. Como não lembrar, quando achava que algo estava errado, e era uma voz destoante do próprio governo petista, quando o PT “mandava e desmandava” no Acre? No entanto, a aguerrida Naluh necessita entender que não é mais “dona de mandato” e precisa, como conselheira do Tribunal de Contas do Estado, não passar do ponto. Por mais que a intenção seja louvável.

Se o mito acabar…
Não é por nada não, mas a defesa cega de Bolsonaro é muito pouco para quem se propõe a representar o Acre e o seu povo. Temos necessidades muito maiores do que o discurso, contestável, inclusive, de que o ex-presidente é uma grande vítima do STF.
“Cegueira” incompreensível
A “cegueira” chega a ser tão maluca que fazem críticas a urgente necessidade de se discutir a “adultização” das nossas crianças nas redes sociais. Isso, nem de longe, é censura, é estabelecer limites para que criminosos não usem os “nossos” filhos em situação que exploram a sexualidade precoce de inocentes.

É muito amor acabando
Esta coluna não é de fofoca, mas nas últimas semanas figuras importantes estão vivendo crises conjugais que refletem, inclusive, na política. A última é de um importante secretário em que a esposa teria descoberto que o cidadão, durante suas idas à capital federal, fazia mais do que participar de reuniões nos ministérios de Brasília.
Garantia do substituto
O grande temor dos secretários que querem ser candidatos no ano que que vem é ter a garantia de que vão poder indicar o seu sucessor na pasta. Alguns são candidatos sem votos, que o “potencial eleitoral” é fruto da gestão e se chegar o outro que reme em direção ao contrária, lascou-se projeto político. E ainda têm aqueles que fizeram e estão fazendo “caixa”. Aí o negócio complica mais ainda, caso entre um outro que resolva fuçar onde não deve. A situação pode complicar.
E o Gerlen, é Zé Adriano?
Obviamente que nas eleições municipais do ano passado, Zé Adriano foi o principal interessado na vitória de Gerlen Diniz à prefeitura de Sena Madureira e ajudou, claro, com um apoio na estrutura da campanha vitoriosa e virou deputado federal por isso. O acordo foi até o pleito municipal ou a parceria continua em 2026? Pelas últimas movimentações de Diniz, é cada um por si.
Frei Renan Barros virou Marcelo Rossi nos bons tempos
A Igreja Católica tem dificuldade de atrair a juventude porque não tem uma linguagem que se comunique com os mais jovens. Por isso, é tão grande a importância de uma figura como o frei Renan Barros para a ainda maior igreja do Acre. O catolicismo, com sua eterna dificuldade de “falar” a língua da molecada, precisa de alguém que conecte os mais jovens com os princípios cristãos. Exemplo do que fez o padre Marcelo Rossi durante um bom tempo.

E tem ciumeira, sim
E não pensem que a atuação do frei não cause ciumeiras dentro da igreja. Tem e muito. Mas, como Renan Barros se tornou um fenômeno de popularidade tão grande, as vozes mais tradicionais nem são ouvidas. Pesa ainda a seu favor, procurar se manter distante das questões político/partidárias. Tem padre que já exagerou faz tempo e transformou seu sacerdócio em campanha eleitoral.