
Em entrevista nesta quarta-feira, 25, o deputado federal Coronel Ulysses (União) falou sobre a questão da PEC da Anistia e a PEC da Blindagem, diante dos últimos desdobramentos gerados no Congresso Nacional.
“Tendo em vista que, infelizmente, o presidente da Câmara designou um relator que infelizmente não tem, no meu entendimento, condições de conduzir essa pauta de maneira a pacificar o nosso país, de maneira realmente a dar direito à aquelas pessoas que estão presas desde o 8 de janeiro, muitas vezes com penas excessivas”, afirmou o parlamentar.
Ulysses também deu exemplos de pessoas que considera ter penas injustas. “Como é o caso da Débora, que escreveu ‘Perdeu maneta’ com um batom e pegou mais de 15 anos; ou como o caso de uma senhora que está presa há muito tempo também. Enfim, sem falar que nós temos hoje várias denúncias de que todo aquele processo está eivado de muitas violações aos direitos humanos daquelas pessoas que estão presas”, disse.
O parlamentar defende que a anistia tem que ser ampla, irrestrita e deve alcançar todas as pessoas envolvidas.
“Até porque a própria esquerda, que hoje grita contra a anistia, foram anistiados por assalto, por assassinatos, por homicídio, por assalto a banco, crimes da mais alta periculosidade. Bandidos mesmo e foram anistiados. O próprio Lula foi anistiado. Recebe um dinheiro todo mês por causa da anistia. A Dilma foi anistiada. Então, essas pessoas que hoje gritam contra a anistia, porque estão estão usufruindo de algo que estão dizendo que é inconstitucional?”, questiona.
O deputado complementa ainda. “Todos recebem todo mês recurso de anistia, tiveram seus crimes perdoados e pessoas que, simplesmente, depredaram ou cometeram um dano patrimonial, estão sendo acusadas de golpe de estado, de abolicionismo, então isso é um absurdo”, concluiu.