
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Estado do Acre (Sinttpac), Antônio Neto, compareceu novamente a Câmara de Rio Branco nesta quarta-feira, 10, e afirmou que os motoristas de ônibus podem deflagrar greve caso a âmara não aprove o projeto que prevê o reajuste do subsídio do transporte coletivo.
De acordo com Antônio, a empresa responsável pelo serviço na capital acreana condiciona o reajuste salarial, principal reivindicação da categoria, à aprovação da proposta da prefeitura.
“A empresa disse que não consegue pagar o nosso reajuste se não houver reajuste no subsídio. Então, caso não haja a apreciação do projeto até amanhã, nós vamos tomar as providências cabíveis”, disse.
Antônio explicou que são mais de 400 servidores que aguardam essa aprovação. Caso não haja aprovação até está quinta-feira, 11, o Presidente explica que se reunirá com a diretoria do sindicato.
“Vamos reunir com a empresa e as continuar com essa questão de não ter como nos oferecer o nosso reajuste, vamos fazer a paralisação na sexta-feira”, afirmou.
O presidente do Sinttpac também foi questionado sobre como foi a conversa com o secretário municipal de Saúde e atual articulador político da prefeitura na Câmara de Rio Branco, Rennan Biths
“Foi o seguinte: foi alegado que a proposta tinha vindo sem o cálculo. Segundo ele, foi encaminhado o cálculo ontem ou hoje, no início da manhã, que a câmara ia analisar o levantamento de despesa, de gasto que a empresa tem e a arrecadação para ver se estava correta ou não. E os vereadores iam analisar hoje e amanhã para ver se votam ou não. Então assim, o que negociamos é que vamos segurar até quinta-feira”, detalhou.
O sindicalista enfatizou também: “Nós já estamos oficializados, a prefeitura e a empresa. Então não precisamos cumprir as 72 horas porque já estão oficializadas. Então, na sexta-feira, a gente já para. Na primeira hora da manhã. E é importante ressaltar para a população que não vai ser parado 100%. Os 30% como manda a lei estarão circulando”, pontuou.
Conforme o sindicalista, a categoria reinvindica um reajuste de 7% nos salários e 10% no vale-alimentação.