Rio Branco, 27 de setembro de 2025.

Sem fronteiras 4

Com baixo índice de mortalidade no trânsito, Acre se destaca em levantamento sobre segurança viária; Qualidade das vias está entre as piores

Condições de ruas do Acre colocam o estado como um dos piores no quesito vias seguras: Foto Leônidas Badaró

Dados do estudo do projeto IRIS (Indicadores Rodoviários Integrados de Segurança), mostram que o Acre ocupa o 10° lugar no ranking de segurança viária, com classificação média de 2.57 pontos.

A pesquisa tem como base a avaliação de seis critérios, sendo eles: Gestão da Segurança no Trânsito, Vias Seguras, Segurança Veicular, Educação para o Trânsito, Vigilância, Promoção da Saúde e Atendimento às Vítimas e Normatização e Fiscalização. Os resultados foram divulgados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

Além disso, o levantamento também considerou um pilar de Indicadores de Mortalidades, que contempla a taxa de óbitos a cada 10 mil veículo; a cada 100 mil habitantes e por milhão de quilômetros percorridos. Com os critérios estabelecidos, cada estado recebeu uma classificação, que varia de um a cinco estrelas, para cada indicador.

O estado aparece entre os melhores em relação à taxa de mortalidade, com pontuação 8,3, o que indica que o número de acidentes graves e fatais têm diminuído. De acordo com o estudo, o resultado positivo está relacionado com o pilar Segurança Veicular, que considera o uso de airbags, freios ABS e ISOFIX, em que o estado aparece entre os entre seis melhores, com 8,0.

Um outro fator, não mensurado pela pesquisa, mas que contribui para a diminuição da taxa de mortalidade são as campanhas de conscientização e as ações de fiscalização desenvolvidas no estado, principalmente durante grandes eventos, pelo Detran.

No pilar Vias Seguras, que analisa pavimento, sinalização e extensão de rodovias em condições ruins, o Acre aparece entre os piores estados, com pontuação 0. Minas Gerais (4,9), Pará (4,4), Maranhão (4,1), Amapá (3,9) e Amazonas (0,6) também são colocados com avaliação negativa. As melhores colocações foram destinadas a São Paulo (10), Distrito Federal (8,5), Mato Grosso do Sul (8,1) e Alagoas (8,0).

Em Vigilância, Promoção da Saúde e Atendimento às Vítimas, que considera o número de profissionais de saúde, leitos per capita e estrutura, o Acre também pontua entre os piores, com 3,4.

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