Representantes do Sindicato dos Bancários do Acre compareceram a Câmara de Rio Branco nesta terça-feira, 30, com o propósito de pedir aos vereadores apoio para impedir o fechamento da agência da Caixa Econômica Federal, Agência Imperador Galvez, localizada na Rua Benjamin Constant, em frente a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
De acordo com o presidente do sindicato, Eudo Rafael, já havia sido feita uma denúncia pública com manifestação em frente a agência.
“Para os clientes, comerciantes, usuários do banco saberem que vão encerrar uma agência e que é uma agência importante. Então, a gente veio aqui na Câmara também reforçar essa denúncia para que os vereadores tenham noção, para que o poder público possa também tomar alguma atitude contra o encerramento da agência que atende os programas sociais”, afirmou.
Segundo Eudo, a agência atende especialmente ribeirinhos de Rio Branco e do interior do Acre, inclusive do interior do Amazonas, pois pessoas de Boca do Acre também são atendidos pela agência.
“Então, temos uma perca significativa para a população mais pobre. Enquanto isso, a caixa econômica está trabalhando a ideia de abrir um espaço singular, que é um espaço para atender as pessoas mais ricas. Por isso, queremos posicionar o poder público em relação a isso. Eu acho a caixa econômica, enquanto banco público, não pode optar por fechar o atendimento para a população mais pobre, para poder atender uma população mais abastada”, declarou o presidente do sindicato.
Questionado sobre o que a Superintendência da Caixa repassou para os servidores sobre essa situação, Eudo respondeu de forma enfática.
“Essa política está sendo executada pela Caixa e a superintendência faz parte do organograma de gestão da Caixa. Então, quem está executando na ponta o fechamento dessa agência é a superintendência”, disse.
Conforme Eudo, o último dia de trabalho será em 16 de outubro e os clientes serão remanejados para a agência principal, a Agência Rio Branco, localizada na Avenida Brasil, próximo ao Batalhão da Polícia Militar.
“Os empregados também vão ser movimentados para lá. Já os terceirizados ainda não sabemos, mas provavelmente serão demitidos. A nossa preocupação é que vai deixar muito clientes desassistidos, porque como existe uma política de digitalização do banco, e a superintendência está dando ênfase para isso, estão forçando os clientes a aderirem aos meios digitais, mesmo aqueles que ainda não têm o manuseio da ferramenta. Então, podem ser vítimas de fraude, de roubo e de outros fins relacionados ao aplicativo”, concluiu.
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