
A “Ligeirinho Agroindústria”, empresa especializada em caldo de cana, atua no mercado acreano há quase cinco anos e se destaca como a única empresa da região Norte no modelo de negócio. O empreendimento, natural de Acrelândia, já abastece redes de supermercado como Arasuper e Mercale e tem uma capacidade média de produção de 20 mil unidades por mês.
O empresário e CEO da Ligeirinho, Aloísio David Oliveira Junior, compartilha que o negócio surgiu com o trabalho do pai, conhecido na região como “Ligeirinho”, o que consagrou o nome da marca, que fazia o trabalho de moagem a cana e a venda dentro da cidade.
“Com esse trabalho do meu pai, surgiu a ideia de profissionalizar e a partir daí a gente decidiu buscar por conhecimento e passamos cinco anos apenas entendendo como desenvolver ao produto, as questões da fábrica e todo esse processo de legalizar de acordo com as normas do Ministério da Agricultura”, disse Aloísio Oliveira.
Aloísio Oliveira Júnior participou, nesta segunda-feira, 29, como expositor, do seminário “Diálogos Exporta Mais Amazônia”, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), e destacou a importância de fomentar o próprio negócio e abraçar as oportunidades.
“Estamos primeiro fazendo o dever de casa, primeiro aqui no Acre, de Cruzeiro do Sul à Rio Branco, depois expandiremos para Porto Velho, Floripa, Santa Catarina, e hoje surgiu a oportunidade de a gente trabalhar no Peru”, compartilhou.
Um dos principais diferenciais da Ligeirinho é a preocupação com a qualidade e com a segurança alimentar. “Nós temos essa preocupação, porque de uma criança de três anos até a minha avó, que tem 86 anos, podem consumir tranquilamente esse produto, porque ele é livre de qualquer tipo de contaminante. Nós já fomos aceitos para a merenda escolar em Rio Branco, Acrelândia e Plácido de Castro, e estamos prospectando para o Restaurante Universitário da Ufac. Isso mostra o potencial do nosso produto, porque esses órgãos são muito criteriosos”, pontuou.
O empresário ainda complementa que o evento é uma oportunidade de ampliar a visão de crescimento. “Nós temos muito potencial na economia local, mas o evento é uma oportunidade de ampliar as oportunidades de crescimento, o conhecimento, porque internacionalmente falando, a nossa maior preocupação seria produzir o volume de negócios que eles precisam. Mas é interessante e necessário trabalhar essa intenção”, finalizou








