Rio Branco, 27 de setembro de 2025.

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Missão internacional: produtores de café do Acre visitam escola técnica de baristas na Itália

Comitiva de técnicos e produtores de café em missão na Itália: Foto Cleiton Lopes/Secom

Uma comitiva composta por produtores e técnicos do Acre visitou nesta sexta-feira, 26, a escola técnica de baristas Fondazione Piazza dei Mestieri, em Turim, na Itália.

O objetivo foi conhecer de perto a estrutura de formação profissional na área do café e, ao mesmo tempo, apresentar o café robusta amazônico a professores e estudantes europeus.

A ida da comitiva de produtores de café e técnicos à Itália é fruto de uma parceria entre o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e do Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC) e tem o objetivo de projetar os cafés acreanos no mercado internacional.

Durante a visita, o produto brasileiro foi avaliado positivamente pelos especialistas locais, que destacaram a qualidade do café produzido na região amazônica.

Segundo o especialista em café Janderson Dazalen, integrante da comitiva, a experiência foi especialmente importante diante da carência de cursos técnicos voltados para o setor na Região Norte do país.

“A formação de baristas é um passo essencial para valorizarmos ainda mais o café amazônico. Quando investimos em capacitação, conseguimos agregar valor ao produto e gerar novas oportunidades para jovens e produtores da região”, destacou.

O professor do curso técnico de barista, Fábio Romano, destacou a experiência sensorial de provar diferentes tipos de grãos.

“Foi uma experiência particular, porque nós estamos acostumados a um café com uma mistura onde tem uma porcentagem alta de arábica e pouca robusta. A robusta geralmente serve apenas para ajudar a formar a crema, para dar mais corpo. Quando se bebe exclusivamente robusta aqui na Itália, isso acontece só em degustações. Este, porém, é delicado e muito frutado, então é também gostoso de beber”, afirmou.

A expectativa é que, a partir desse contato internacional, sejam criados programas de cooperação para levar cursos de barista ao Acre e a outros estados da Amazônia, fortalecendo a cadeia produtiva do café regional.

Com informações da Agência de Notícias do Acre 

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