
A reportagem do Portal Acre recebeu uma denúncia nesta sexta-feira, 12, de um servidor da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que alega que o prédio no qual trabalha, localizado no Segundo Distrito de Rio Branco, está em condições insalubres para o funcionamento das atividades.
Entre os apontamentos feitos pelo denunciante estão a presença de fezes e xixi de rato nas instalações. Além disso, o medo de ser afetado por alguma doença, como a leptospirose, e o forte odor presente no local prejudicam a rotina e o ambiente de trabalho.
“É um absurdo estar acontecendo isso, porque não é de hoje, são vários dias sem que ninguém tome uma providência. Você cria um ambiente insalubre e ficamos com medo de ser afetados por alguma doença. Sem falar que o odor é extremamente desagradável”, afirmou o denunciante.
Segundo ele, a Sefaz havia prometido realizar uma dedetização contra os ratos presentes no local, mas até o momento nada foi feito. “Prometeram uma dedetização, mas até agora ninguém fez nada. Simplesmente não tomam uma providência para resolver esse problema”, declarou.
A reportagem entrou em contato com a Sefaz para obter um posicionamento sobre a situação. Por meio de nota, o órgão afirmou que o caso se trata de um fato isolado que atingiu, exclusivamente, um setor da instituição. Segundo o texto, o motivo se deve a práticas de armazenamento inadequado de alimentos em mesas de trabalho, armários de documentos e demais locais inapropriados.

Conforme a nota, a Sefaz enviou esforços para resolver o problema tanto de proliferação de pragas como do armazenamento indevido de alimentos em áreas de escritório e administrativas. Além disso, o órgão declarou ter tomado medidas de caráter emergencial como a aquisição de tapetes atóxicos, venenos e serviços de dedetização, que se encontram em trâmite de processo licitatório.
Leia a nota na íntegra.
A respeito dos fatos supracitados, esta Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) entende ser oportuno esclarecer que se trata de um fato isolado que acometeu exclusivamente as dependências de um setor desta instituição, por ocasião de práticas de armazenamento inadequado de alimentos em mesas de trabalho, armários de documentos e demais locais inapropriados.
Como resposta imediata a esta situação, a Sefaz enviou esforços para resolver o problema tanto da proliferação de pragas como do armazenamento indevido de alimentos em áreas de escritório e administrativas.
Nesse sentido, a aquisição de tapetes atóxicos, venenos e serviços de dedetização, que especificamente se encontra em trâmite de processo licitatório, foram algumas das medidas adotadas em caráter emergencial.
Com vistas a zelar por normas básicas de higiene, saúde ocupacional, bem como uso responsável do edifício público, a Secretaria da Fazenda estabeleceu diretrizes para que a alimentação de servidores ocorram exclusivamente em áreas destinadas a esta finalidade, como copas, refeitórios e áreas de conveniência devidamente equipadas e higienizadas.
A intenção é que haja, de fato, uma mudança de conduta no ambiente de trabalho, pois procedimentos de dedetização são recorrentes nas dependências desta instituição, mas por ser uma medida paliativa, torna-se ineficaz se não houver uso consciente dos servidores no espaço administrativo e coletivo, que zelem pela salubridade e conservação deste, de forma a garantir condições adequadas de saúde, segurança e bem-estar no trabalho.
Ascom/Sefaz