
Ramon Rocha, mais conhecido como Ramon Dino, se tornou um dos nomes mais aclamados da história do fisiculturismo após ser o primeiro brasileiro a conquistar o título de campeão do Mister Olympia 2025, a maior competição da categoria a nível mundial. Nascido em Rio Branco, aos 30 anos, Dino é um exemplo de superação e disciplina.
O atleta cresceu em uma região periférica de Rio Branco, capital do estado do Acre, onde enfrentou diversas dificuldades econômicas e até mesmo ambientais, causadas pelas enchentes no período de inverno amazônico, marcado por chuvas intensas. A história do campeão também é marcada por uma série de esforços. Ainda no início da vida no fisiculturismo, Dino tinha arroz e ovo como principal base da dieta para se preparar.
Em entrevista ao Fantástico neste domingo, 19, o “dinossauro acreano” compartilhou que as dificuldades o ajudaram a chegar até esse momento. “Deus me preparou para que hoje eu estivesse aqui, então todas essas dificuldades, tudo que eu passei, era uma preparação para que eu pudesse estar representando o Brasil”, disse o atleta.
Durante a conversa, além de relembrar as próprias raízes, Ramon Dino também abriu o coração sobre a preparação e o uso de anabolizantes. “Para chegar nessa competição de alto nível, é impossível sem o uso de anabolizantes. Mas claro, existem outros nichos, em que sobem atletas naturais. Eu sempre tento passar para as pessoas que me acompanham que se esse não for o seu objetivo, se for não é fisiculturista, se você não for competir, não use”, acrescentou. É importante ressaltar que Dino, por ser um atleta de ponta e campeão mundial, tem acompanhamento multiprofissional.
O uso de anabolizantes para ganho de massa muscular e outros fins estéticos é proibido pelo Conselho Federal de Medicina, o que torna o diálogo sobre os riscos dos hormônios ainda mais necessário em um esporte que vem crescendo e ganhando o gosto de homens e mulheres.
Assista abaixo a entrevista de Ramon Dino ao Fantástico.