
Ainda falando sobre a entrevista do senador Alan Rick ao podcast do Portal Acre, a impressão que se tem é que se o senador for eleito governador, vai ser para Gladson Camelí o que Gerlen Diniz tem sido para Mazinho Serafim em Sena Madureira. Vai escarafunchar cada secretaria, departamento e autarquia, passando um pente-fino em todas as contas públicas. As mágoas mútuas são grandes. Apesar que a política não é, nunca foi e nunca será uma ciência exata. O “inimigo” de hoje, se torna o aliado de amanhã com uma facilidade impressionante.
Falando em atrapalho
Gente, têm coisas no governo do estado que é difícil de entender. O próprio Gladson deu uma dura na equipe ao dizer que o momento para a apresentação do pedido de criação do cargo de secretário-adjunto de Turismo não era o ideal. Égua, eu pergunto, ninguém consulta o 01 neste tipo de decisão? Inclusive, aconteceu com o nome da ponte da Sibéria. Como alguém da equipe mais próxima não sabia disso? A lei que “batiza” a obra com o nome de um produtor rural de Xapuri, inclusive, é do deputado Manoel Moraes, líder do governo.
Não fiquei indignado com a nota do Sindmed
Não estou no “time” que acha que a nota do Sindicato dos Médicos do Acre reclamando da execração pública da médica que atendeu o bebê que quase foi enterrado vivo seja uma grande “ofensa” aos jornalistas. Procuro entender que “nós” erramos muitas vezes, por mais que a motivação seja justa, em fazer julgamentos precipitados, quando o nosso papel é o de cobrar que as denúncias não caiam no esquecimento e na impunidade. Por outro lado, tem alguns profissionais médicos que se acham intocáveis e que defendem o corporativismo mesmo quando há um flagrante e inquestionável erro. Para não me alongar no assunto, minha modéstia opinão é simples: Que os procedimentos de quem atestou a morte de um bebê que não tinha morrido sejam apurados com rigor e imparcialidade. Em caso de erro, que as devidas punições sejam adotadas. E ponto final.
Falta copo descartável no PS?
Nada pessoal, pelo contrário, mas é preciso continuar a falar em saúde, é um serviço essencial. A nova denúncia, feita por uma técnica de enfermagem que trabalha no governo há mais de 30 anos, é que na noite de quarta-feira, 29, não tinha um copo descartável para que os pacientes tomassem um mísero remédio. O vídeo mostra as pessoas usando as próprias mãos para tomar água do bebedouro. É preciso que alguém explique isso, não se trata de um político de oposição, se trata de uma servidora e usuária, que estava no PS como paciente.
União Brasil vai arrochar o nó com Bocalom
A direção nacional do União Brasil está prestes a provocar o rompimento do partido com o prefeito Tião Bocalom. Fábio Rueda não se conforma em não ter o controle da Secretaria Municipal de Saúde. Vale lembrar que o suplente de deputado federal e secretário da Representação do Acre em Brasília, é irmão do presidente e todo poderoso da sigla no país, Antônio Rueda.
E como ficam os vereadores?
Caso o rompimento seja confirmado, vale lembrar que o União Brasil tem três vereadores na base do prefeito, Joabe Lira, Matheus Paiva e Rutênio Sá, todos com espaços na administração municipal. A situação mais “complicada” seria de Lira, presidente da casa legislativa. Oriundo do primeiro mandato, onde foi um dos principais secretários de Bocalom, é “afilhado” político e tem uma relação muito próxima com o gestor. Vamos aguardar os próximos capítulos.
Esforço da segurança pública

Não há como negar, nos últimos dias, a segurança pública do Acre tem fortalecido o combate à criminalidade, principalmente, a guerra de facções na região do 2º Distrito de Rio Branco. É preciso reconhecer e esperar que dê resultado.
E as mortes no Rio de Janeiro?
Vamos por parte. É preciso investigar quem de inocente foi morto durante a operação e isso não pode ficar impune. Os corpos espalhados no meio da rua é uma imagem muito forte. Mas, não se pode, simplesmente, crucificar a polícia. Alguém viu a quantidade de armas que foram encontradas? Então, vamos com calma.
“Soldados” do tráfico
Sem querer ser, até porque não sou, especialista em segurança pública, o que não se pode é soltar fogos pela morte de tantos jovens. Principalmente, porque são vítimas, sim, vítimas da falta de oportunidades, da ausência de políticas públicas mais eficazes, da “mão” do poder público que não chega nas comunidades e é substituída pelo “braço” das organizações criminosas. Outra coisa, são apenas “soldados” do tráfico. O que isso representa? Que vão matar 100 e mais 100 vão surgir na mesma proporção. As operações precisam chegar no “andar de cima”, entre os poderosos que financiam e, realmente, são os chefes dessas organizações criminosas.
Essa Daigleíne é porreta

Mais um texto muito bem escrito sobre a comunicação dos possíveis candidatos ao governo do Acre no ano que vem. Desta vez, o prefeito Tião Bocalom. E, mais uma vez, um material jornalístico, imparcial e pautado apenas na análise da comunicação, sem paixões e sem tendência para nenhum lado. Tratamento igual para Mailza, Alan e Bocalom. Portanto, sem mi mi mi hehehehe
Falando em Portal Acre
Falando em Portal Acre, que material incrível da nossa jornalista Pâmela Celina sobre o protagonismo das mulheres na cafeicultura do Acre. Que honra tenho em “liderar” uma equipe jovem, mas tão comprometida e competente. Tem dias, ou quase sempre, que vale a pena ter escolhido o jornalismo.