O Projeto AMAI vai promover uma ação no próximo sábado, dia 11 de outubro, voltada para crianças da comunidade do bairro Vila Acre, no Ramal Bom Jesus. A atividade tem início a partir das 14h e vai contar com lazer, brincadeiras, playground, pula pula e lanches.
“Mais do que um evento, essa ação é a expressão do que o Projeto AMAI representa: ser luz onde muitas vezes as políticas públicas não chegam, levando esperança, fé e amor através de gestos concretos. Vamos esperar as crianças com bastante alegria, nossa maior missão é alcançar vidas através de ações sociais. E como diz a palavra de Deus: amar o próximo”, afirma a idealizadora do projeto, Suele Araújo.
As atividades do projeto são viabilizadas por meio de doações financeiras e materiais, patrocínios e apoio voluntário. Os recursos são aplicados nas ações sociais e recreativas realizadas pelo Amai, inclusive não há fins lucrativos ou retorno financeiro para os coordenadores ou colaboradores do projeto.
Através do perfil no Instagram @projeto_amai.s são divulgadas as atividades realizadas e comunicados ao público sobre os próximos eventos. Além disso, é por meio desta rede social que o projeto mantém um canal de comunicação direto com a comunidade. Os interessados em ajudar podem entrar em contato com a organização pelo perfil.
Conhecendo o Amai
O projeto Amai surgiu em maio de 2024 a partir de uma experiência pessoal da professora de 31 anos, Suele Araújo. “Passei por um momento delicado de saúde quando recebi o diagnóstico de Neuralgia do Trigêmeo, uma doença crônica, degenerativa e sem cura, marcada por dores intensas e meio a esse processo, vivi uma profunda experiência espiritual e tomei a decisão de transformar minha dor em um propósito de vida”, descreve Suele.
A primeira grande ação social do projeto foi, justamente, no Dia das Crianças. O Amai tem como principal público-alvo crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social, residentes no Bairro Vila Acre e comunidades adjacentes. O principal objetivo do projeto é proporcionar melhoria na qualidade de vida de crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio de ações solidárias, recreativas e de apoio comunitário.
Além disso, o projeto também realiza atividades lúdicas, recreativas e culturais; oferece suporte social e, quando possível, psicológico; promove ações de solidariedade, como a distribuição de alimentos, roupas e brinquedos; incentiva a valorização da autoestima e da convivência comunitária; e estabelece parcerias com instituições públicas e privadas para potencializar os resultados.
“Para surpresa de todos, um dia após essa primeira edição, eu recebi a cura, um marco que fortaleceu ainda mais a fé e o compromisso com o projeto. Foi uma resposta de que o Amai era do coração de Deus. Desde que me comprometi com o projeto AMAI, não voltei a ter dores”, relata.
O projeto conta atualmente com uma equipe de 41 voluntários, alguns são alunos da Suele e outros são amigos que abraçaram a causa.
“É lindo ver as crianças carentes terem acesso a essa ação. Gostaria de ter bem mais pra poder fazer além. Porém os recursos são limitados, mas os sonhos são grandes. O Projeto AMAI é independente, filantrópico e sem vínculos políticos ou institucionais. É movido por voluntários com ideais cristãos, pessoas que acreditam no amor ao próximo e dedicam tempo e esforço para servir à comunidade em vulnerabilidade social”, destaca a professora.
