Rio Branco, 27 de outubro de 2025.

É só coincidência tantos casos na saúde do Acre?

Recém-nascida queimada em Cruzeiro do Sul, adolescente que morreu após ser atendido no Hospital de Feijó e agora o caso do recém-nascido quase enterrado vivo. Não há como não questionar, tudo isso pode ser considerado apenas coincidência? Casos isolados ou reflexo de má gestão?

Pedro Pascoal parece ter aprendido

Diferente do que aconteceu quando a recém-nascida foi queimada em Cruzeiro do Sul e o secretário de Saúde Pedro Pascoal “correu” para as redes sociais defender a equipe e depois foi quem se “queimou” ao ser provado que houve um grave erro, desta vez, Pascoal não disse nada até agora. Inclusive, nem participou da coletiva na Maternidade.

Gladson agiu

Talvez por isso, o governador, dessa vez, não tenha esperado por uma atitude da Secretaria de Saúde, se antecipou e determinou o afastamento provisório da equipe responsável por atestar o óbito da criança. Era o mínimo que se esperava.

Casos são prejuízos para as pretensões políticas de Pedro Pascoal

Não é nenhuma novidade que Pedro Pascoal se movimenta para ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Não tenha dúvida que os recentes episódios trazem prejuízo as suas intenções políticas.

Aiache na Sesacre e Gabriela na Câmara

Falando em eleição, há um rumor da seguinte “jogada” política para garantir a permanência do atual grupo no comando da Sesacre com uma provável candidatura de Pedro Pascoal. O vereador Aiache assumiria a saúde, Gabriela Câmara, que comanda o Iteracre, se tornaria vereadora. Em troca, o apoio de Manoel Moraes a Pedro Pascoal e vice-versa.

Deixem Pedro Pascoal se divertir

Leitor assíduo da coluna “denuncia” que, enquanto recém-nascido era enterrado vivo, o secretário Pedro Pascoal estaria em Porto Velho assistindo show do Murilo Huff. Isso não é denúncia, é mau-caratismo. Uma coisa é apurar a sua competência enquanto gestor, mas Pascoal tem todo o direito de se divertir no final de semana. Não é plantonista na Maternidade e muito menos tem o poder de adivinhar o que vai acontecer em uma unidade de saúde. Sem essa, por favor.

Não se permite corporativismo nestes casos

Ninguém pode ser condenado sem defesa, não vivemos mais na inquisição. Por mais que o caso do recém-nascido se apresente como um erro gravíssimo, é preciso uma investigação séria e transparente. E, de jeito nenhum, cabe qualquer tipo de corporativismo neste momento. Tanto a Sesacre, quanto o CRM já anunciaram abertura de procedimentos de sindicância. Que sejam céleres e imparciais.

Falar sobre o assunto não é oportunismo, é obrigação

Outra babaquice é querer acusar político, seja de que lado for, de se aproveitar da situação do recém-nascido para se “promover”. Ora, vão a baixa da égua (adoro essa expressão), se omitir diante de um fato tão grave é que deveria ser condenável. O assunto precisa ser tratado e seja vereador, deputado ou senador, precisa cobrar explicações e punições.

Gerlen Diniz e Velloso

 O anúncio público de Gerlen Diniz à candidatura de Eduardo Velloso ao Senado Federal mostra que o racha com o governo parece ser definitivo. Ao não citar o governador Gladson Cameli, que é de seu partido, o PP, Diniz demonstra as relações políticas rompidas com o Palácio Rio Branco.

O café do Acre

O fato de quatro cafeicultores acreanos estarem entre os trinta melhores do país demostra que o Acre está no caminho certo na aposta que tem feito para desenvolver a cultura do café por estas bandas. Mostra também que visto, no começo, apenas como um arranjo político, a ida do deputado Tchê para a Seagri foi um dos principais acertos do segundo mandato do governador Gladson Camelí.

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Leônidas Badaró

É natural de Xapuri, onde começou na comunicação há 25 anos. De lá pra cá atuou como repórter e apresentador em Rádio, TV e Online. Apaixonado por esportes, também é narrador de futebol.

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