
O novo episódio do podcast Um “Dedin” de Prosa desta quarta-feira, 29, recebeu o senador da República, Alan Rick, que falou sobre as articulações e parcerias políticas para as eleições de 2026.
Um dos pontos abordados pelos apresentadores Leônidas Badaró e Fredson Camargo se refere ao preparo para enfrentar os adversários no próximo ano. Conforme o senador, as eleições de 2022 servem como um exemplo de que o cenário político do estado pode surpreender, mesmo tendo que enfrentar a máquina governamental.
“Todo mundo dizia: ‘Ah, o Alan está sozinho, ele vai ser atropelado’. Quando abriram as urnas, nós tivemos quase 40% dos votos, 160 mil votos e quem chegou mais perto teve 70 mil votos. Então, essa é uma resposta que o povo do Acre dá numa eleição quando grupos políticos tentam se unir contra uma candidatura que é do povo, que é da população. E o povo não aceita isso. A nossa eleição em 2022 é um exemplo do que a população faz em situações como essa, ela não aceita. O eleitor, ele não é mais bobo, como eu costumo dizer”, comentou.
Alan Rick é candidato declarado nas eleições do próximo ano. No dia 8 de novembro acontece a cerimônia de filiação do senador ao Republicanos. Entre as parceiras com outros partidos, o parlamentar destaca principalmente o Partido Novo e a busca pelo apoio do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
“Nós não estamos só. Hoje, eu posso falar de todo o coração, que nós temos a parceria do Novo do meu amigo Emerson Jarude. Nós recebemos nestes últimos dias os queridos vereadores do MDB: Eber Machado, Neném Almeida e o Fábio Araújo que almoçaram conosco e declararam seu apoio à gente e vão ser uma voz dentro do MDB em busca desse consenso. Mas a escolha do MDB é democrática, é um partido muito forte, muito grande e que tem grandes nomes”, disse.
O senador também foi questionado sobre a relação com o Partido Liberal (PL), que faz parte o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom.
“O PL hoje tem um pré-candidato, que é o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, mas que numa composição a gente pode caminhar junto. É óbvio que ele tem colocado o seu nome, mas muita água pode rolar debaixo dessa ponte. Bocalom pode ser candidato, não tem problema, vamos para o embate. Vamos para o voto. Já ganhei do Bocalom uma vez, lá em 2018, ele disse que ia tirar uma porrada de voto e ia atropelar e a gente ganhou”, declarou.
O parlamentar complementou ainda. “Eu não tenho nenhum problema com o prefeito, eu espero que ele faça uma boa gestão e que responda aos anseios do povo de Rio Branco. Gostaria muito de caminharmos juntos em projetos que eu apresentei para a gestão”, acrescentou.
Questionado sobre se Bocalom tem, ou não, atendido esses anseios, o senador opinou de forma enfática.
“Eu acho que o prefeito deixa a desejar em várias áreas, mas em outras ele está se esforçando. Posso dizer que gostaria muito que o prefeito construísse comigo esse pacto que nós fizemos para que 7º BEC seja desocupado pelo exército e a gente tenha aquele terreno para construir o parque de Rio Branco, para podermos melhorar a infraestrutura urbana da capital acreana. Então, espero que a gente possa estreitar o trabalho pelo Acre. Acho que o mais importante do que vaidades e divergências políticas é trabalharmos juntos pelo estado”, afirmou.








