Rio Branco, 24 de outubro de 2025.

SEAGRO

MPAC denuncia vereador de Acrelândia por importunação sexual e violência psicológica; parlamentar diz que é vítima de perseguição política

Vereador é acusado pelo MPAC por importunação sexual, perseguição e violência psicológica: Foto acervo pessoal

O vereador de Acrelândia, Cleuson Oliveira (PP), foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MPAC) por suposta prática de importunação sexual, perseguição e violência psicológica.

Conforme a denúncia, os fatos ocorreram entre 2019 e 2025 e envolvem três mulheres. Nesse período, o vereador teria enviado, com frequência, mensagens de cunho sexual não consentidas, além de perseguir e constranger as vítimas, em espaços públicos e nas redes sociais.

De acordo com as investigações do MPAC, as condutas atribuídas ao vereador causaram danos emocionais às mulheres, resultando em crises de ansiedade, insônia, além da necessidade de acompanhamento psicológico e uso de medicação.

Na ação, o MPAC pede o recebimento da denúncia, a citação do acusado para apresentar defesa e a oitiva das vítimas e testemunhas. Além disso, o órgão também requer a fixação da indenização por danos morais, em valor não inferior a R$ 100 mil.

Em contato com o Portal Acre, o parlamentar afirmou que a denúncia é uma tentativa de oprimi-lo e acusa o prefeito da cidade, Olavinho Boiadeiro, de querer controlar a Câmara Municipal.

“Isso é eles tentando me calar de todo jeito, mas não me entrego. O prefeito querendo ter 100% o controle da Câmara, porque eu vivo denunciando eles. Inclusive, esses dias eu pedi um posicionamento mais firme do Ministério Público. Mas, faz parte, nós que estamos na política temos que estar preparados para tudo”, declarou.

O vereador defendeu ainda. “Isso faz parte. Nós já estamos há anos na política e principalmente eu que não tenho preço, diferente de vereador que se elege, coloca a família para trabalhar e fica preso com o prefeito, daí não pode cobrar as coisas erradas”, disse.

Cleuson declarou também que não foi notificado pelo MPAC. “Esse rolo vem desde a época da campanha que o secretário de estado na época, o Aberson, veio aqui e cobrou a atitude dos funcionários da educação que estavam meio à toa, sem função e ele devolveu para o município, porque eram permutados com o estado”, comentou.

O parlamentar acrescentou ainda. “Não passa de uma perseguição política, tendo em vista que estamos combatendo as coisas erradas no município, principalmente os funcionários em desvio de função dos seus contratos definitivos. Sou o único vereador que combate as coisas erradas, denuncia e não tem família empregada em cargo de prefeitura e de governo”, defendeu.

Compartilhe em suas redes

» Mais Lidas

1
Talento do Acre
“Comecei a lutar porque sofria bullying”; Conheça o pugilista de ...
2
Boa notícia
Parceria amplia oferta de exames a crianças no Acre
3
Tião Bocalom destaca importância da liberdade de imprensa durante...
4
Legado, Oportunidade
Morre empresário que acreditava no esporte como transformação na ...
5
Médicos do estado decidem deflagrar greve na sexta-feira
Sem Fronteiras

» Notícias Relacionadas

Seagro3