Chico Buarque embala a “trama’ desta segunda-feira, 27, cujo o ator principal é um personagem controverso, valente, muito inteligente e um exímio articulador político. Ele tem feito uma aposta sem tamanho na vitória da Mailza Assis ao próximo governo e, por isso, “foi pro tudo ou nada” e nos últimos capítulos dessa “novela” ficou claro que nosso personagem principal pode ficar sem nada antes mesmo da eleição. É que como disse, ele tem feito uma grande aposta indo, inclusive, contra direcionamentos até do governador Gladson Camelí, que o desautorizou publicamente, afirmando que nosso personagem não fala pela intelocução do processo eleitoral e nem outro assessor, somente ele, Gladson Camelí é o capitão da parte política no campo governamental. Já descobriu de quem eu estou falando, Caboré?
Caboré: Já sei inclusive “O que será que será que andam suspirando pelas alcovas, que andam sussurrando em versos e trovas, que andam combinando no breu das tocas” depois das últimas declarações de Luíz Calixto.
É por isso que eu gosto dessa coruja, ah bicha bem informada! Será que Calixto sabe de alguma coisa que nós, meros mortais, não sabemos, por isso ele está apostando tudo e indo inclusive contra as orientações do governador?
Caboré: Acho que não, porque fiquei sabendo que ele levou uns bons “puxões de orelhas” após a última entrevista que concedeu. Mas me explica porque você escolheu a música O que será que será para Calixto?
É que fiquei sabendo que o nome dele “anda nas cabeças, anda nas bocas, que andam acendendo velas nos becos, que estão falando alto pelos botecos, que gritam nos mercados que com certeza está na natureza, será que será… O que não tem certeza, nem nunca terá, o que não tem conserto, nem nunca terá, o que não tem tamanho…”, sem contar que há centenas de interrogações nas atitudes dele, inclusive secretários de alta plumagem do governo estão sem entender nada que Calixto tá fazendo. O que todo mundo sabe é que ele não tem autorização do 01 do governo do estado para resolver, decidir e nem falar de forma oficial sobre eleições 2026.
Caboré: Fredson você foi certeiro na música, sem contar que essa canção é um clássico, lindíssima e a versão interpretada por Chico e Milton Nascimento é simbólica! A parte que eu mais gosto é aquela: “O que não tem governo, nem nunca terá, o que não tem vergonha nem nunca terá, o que não tem juízo…”
Caboré vou finalizar logo essa prosa deixando a música completa porque já vi que tu estás querendo fazer uma confusão.
