Rio Branco, 25 de outubro de 2025.

SASDH

Polícia investiga caso de recém-nascido dado como morto e quase enterrado vivo em Rio Branco

Tenente da PM relatou como foi a ocorrência no cemitério: Foto reprodução

Após o episódio do recém-nascido que quase foi enterrado vivo na manhã deste sábado, 25, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender a ocorrência que ocorreu no Cemitério Morada da Paz, localizado na região do Calafate, em Rio Branco.

De acordo o tenente, Israel, que acompanhou a ocorrência, durante o enterro, o pai da criança, Marcos do Santos Fernandes pediu para que abrissem o caixão para que pudesse se despedir do filho.

“No momento da abertura do caixão, constatou-se que a criança estava com vida. Imediatamente a guarnição se deslocou para a Maternidade para saber maiores detalhes. Tendo em vista a ocorrência ter acontecido ontem, não houve condições de ouvirmos os médicos responsáveis por esta ação”, explicou o tenente.

Segundo o militar, testemunhas foram ouvidas no cemitério. “Colhemos informações de alguns testemunhas, o boletim informativo vai ser produzido e encaminhado para a delegacia para que haja uma apuração e responsabilizar realmente se alguém foi negligente ou não”, informou. 

Conforme o tenente, a criança nasceu de forma prematura e não se pode afirmar, até o momento, se houve ou não falha em relação ao procedimento realizado na maternidade.

“Contudo, tem que ser feita uma apuração para realmente verificar essa situação. O pai relatou que a criança nasceu em um local inapropriado e que tinha informado que a esposa já estava em trabalho de parto. Porém, estavam querendo esperar a dilatação apropriada. Mas o nascimento ocorreu de forma rápida em um local que não era o ideal”, detalhou.

O militar acrescentou aínda. “Posteriormente, houve uma circunstância que levou a crer que a criança estava sem vida e, então, foi produzido um atestado de óbito”.

O atestado de óbito foi assinado pela médica Jheryska Kessis Gonçalves Carvalho Campos (CRM 3292/AC), formada em 2022 e com registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Acre desde fevereiro de 2024.

O pai da criança foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde o caso foi formalmente registrado. A Polícia Civil do Acre informou que acompanhará as investigações para apurar as responsabilidades e as circunstâncias do erro médico.

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