
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o próximo dia 19 de novembro, o julgamento do governador Gladson Camelí.
Camelí é réu por organização criminosa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. A denúncia foi aceita em maio de 2024 e é resultado da Operação Ptolomeu e a Corte Especial do STJ aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF)
Gladson, desde o início do processo, afirma que é inocente. Na semana passada, ao participar do podcast do Portal Acre “Um Dedin de Prosa”, falou sobre a investigação e voltou a alegar inocência.
“Eu posso dizer que não tira meu sono, mas que me preocupa, porque eu nunca imaginei na minha vida que fosse ser alvo de uma operação da Polícia Federal, nunca. A Ptolomeu diz que eu, supostamente, teria desviado R$ 800 milhões, como que um governante faz isso se, em 2019, o 13º salário estava atrasado, o estado devia ao ponto de que não tinha credibilidade para tapar um buraco, e ninguém me avisou que eu iria lidar com uma das maiores crises sanitárias do mundo, onde eu precisava ter as contas equilibradas e dar respostas rápidas para a sociedade para diminuir os prejuízos”, disse Camelí.
O julgamento pode ter diversos desdobramentos, inclusive, em caso de condenação, Camelí perder os direitos políticos e não ser candidato ao Senado da República no ano que vem, como já manifestou ter interesse.








