Nesta quarta-feira, 12, supostas retaliações do governo do Estado a apoiadores da candidatura do senador Alan Rick ao Palácio Rio Branco voltaram a ser especuladas. A mais nova, envolve o filho do pastor Agostinho, liderança da Igreja Batista do Bosque, que esteve, no último sábado, 8, no ato de filiação do senador ao Republicanos, onde declarou apoio e orou pedindo que Alan seja eleito o próximo governador do Acre.
Paulo Vitor Marques Ribeiro, filho do pastor, que era contratado por uma empresa terceirizada, foi demitido. No documento enviado pela Segov, a justificativa é contenção de gastos com mão-de-obra terceirizada. O episódio ocorre dois dias depois do esposo do prefeito de Feijó, Willian Barbosa Bezerra, que também declarou apoio a Alan Rick ser exonerado de um cargo em comissão que exercia no IMAC.
Diante da nova repercussão, o Portal Acre conversou com o secretário de Governo, Luiz Calixto, que apresentou um ofício circular, enviado à todas as secretarias, autarquias e departamentos da administração direta e indireta, onde é determinado pelo governo a redução de custos e negou que a demissão de Paulo Vitor seja retaliação política.
“Recebemos um ofício circular que foi enviado para todas as secretarias, todos os presidentes da administração direta e indireta, determinando a redução de custos e adaptação da despesa ao orçamento. Ou seja, não foi apenas na Segov que aconteceram demissões, foram em todas as secretarias. Não tem nenhum tipo de retaliação, no meio das exonerações de outras secretarias, com certeza, devem ter evangélicos, filhos de outros pastores e que foram demitidos. Se trata apenas de contenção de despesas e acontece em todas as secretarias”, disse Calixto.
