A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC) divulgou a nova Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, que aponta que o custo médio dos produtos alimentícios essenciais em Rio Branco apresentou variação de 6,48% entre outubro e novembro de 2025, passando de R$ 665,70 para R$ 708,85.
Entre os itens que registraram alta nos preços, o destaque foi para o pão francês, que apresentou aumento de 27,02% e pelo arroz, que subiu 12,69%, entre outubro e novembro. O óleo de soja também teve acréscimo expressivo, de 7,38%, seguido pelo café em pó, com 9,57% de aumento. O leite longa vida teve leve elevação de 0,28% no período.
Essas variações individuais foram determinantes para o crescimento do valor total da cesta, refletindo os custos de produção e transporte, além da oscilação natural dos preços de alimentos básicos em períodos de transição de safra.
Por outro lado, alguns itens apresentaram redução nos preços, ajudando a conter o avanço do índice geral. O tomate, por exemplo, teve queda de 6,39%, e a margarina apresentou a maior redução percentual do grupo, com -20,55%. Outros produtos, como o feijão carioca, também registraram leve retração, de -1,64%.
O levantamento tem como base os preços praticados no varejo de 15 produtos alimentícios comercializados em supermercados da capital acreana, e considera o consumo médio mensal de famílias compostas por até três pessoas adultas, ou duas adultas e duas crianças. O estudo tem como objetivo acompanhar o comportamento dos preços e o impacto no orçamento das famílias de baixa renda.
Na avaliação comparativa dos últimos quatro meses, de agosto a novembro de 2025, o custo total da cesta básica apresentou crescimento acumulado de 4,79%, reflexo de variações pontuais, mas ainda dentro de um comportamento de preços considerado moderado para o período.
De acordo com o assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, “mesmo com o aumento de 6,48% entre outubro e novembro, o custo da cesta básica se mantém dentro de um patamar estável quando analisado no contexto trimestral, sem representar perda significativa do poder de compra das famílias de baixa renda da capital acreana,” afirmou.
Com informações da Fecomércio-AC
