
Com a chegada das festividades de final de ano, como Natal e Ano Novo, as expectativas dos lojistas e empreendedores do comércio local é que as vendas alcancem um pico, o que impacta positivamente a economia e garante renda para inúmeras famílias. Apesar da oportunidade, os comerciantes do Aquiri Shopping, espaço que conta mais de 400 lojas, de diferentes segmentos, compartilham o desânimo pela falta de movimento.
Sula Silva trabalha há mais de um ano no local, e vende produtos variados do setor de Perfumaria e bolsas. Ao Portal Acre, a empreendedora relata que desde o mês de outubro, o cenário é ‘caótico’ e que a chegada das datas comemorativas reascende a esperança de boas vendas.

“A gente espera que melhore nesse Natal, e como nós estamos no setor de cosméticos, que é uma coisa que é necessidade, como perfume, hidratante, a gente acredita que sempre vai ter procura e ajudar os clientes a garantir esse mimo aos familiares e amigos”, pontuou.
Além da organização dos produtos no ponto físico, Sula Silva investiu na vitrine virtual como forma de aumentar as vendas. “Temos que estar sempre nos adaptando, fazendo preços acessíveis, para garantir que vamos atender o perfil do cliente, e também estamos procurando levar a loja pro online, porque a gente sabe que todo mundo quer é facilidade. Então a gente divulga, faz entrega e procura atender de todas as formas”, acrescentou.
Mariette Rodrigues, que também possui negócio no espaço, diz que sente falta de investimentos que tornem o Aquiri mais atrativo para a população. “Não temos divulgação de nada e por isso que não temos movimento, as pessoas nem sabem o que temos aqui para oferecer. Quem faz a gestão desse lugar não se preocupa de fazer uma limpeza, de fazer uma decoração, então isso impacta também as vendas”, opinou.

Mesmo com as baixas expectativas, Mariette deixou a loja em clima natalino e preparou kits de valores e tamanhos variados. “Já estou bem preparada e tentei deixar o mais acessível possível, então a gente tem kit de R$25 reais, até R$ 300”.
No setor de relojoaria, Edileuza Sussuarana diz que as vendas devem melhorar após o pagamento. “A procura é pouca, mas temos que ficar confiantes. Acredito que vá melhorar depois que o pessoal começar a receber o pagamento”, disse.








