
Vamos falar do caso do esposo do prefeito Railson de Feijó. Uma coisa ninguém pode negar, o governo Gladson é especialista em tomar decisões em momentos inoportunos. Isso, é dito pelo próprio governador que reclamou, publicamente, quando apresentaram a proposta de criação do cargo de secretário-adjunto de Turismo. Agora, é a exoneração de Willian. Ora bolas, dois dias após o ato de filiação ficou na “cara” que é retaliação política da mais legítima. Poderiam ter exonerado antes ou deixar a “poeira baixar”.
Era tudo que Alan Rick queria
Esse tipo de exoneração faz parte do jogo político, dos acordos e desacordos e não é nenhuma novidade. O que é novidade é a falta de habilidade de um governo que tem tanta gente experiente no assunto, não tem nenhum amador. O resultado: Alan Rick, Roberto Duarte e o prefeito Railson repetiram o discurso da perseguição e foi exatamente isso que a sociedade “comprou”. Nesse rumo, vão facilitar o sonho de Alan virar governador.
Novas exonerações vão acontecer e são normais que aconteçam
E as exonerações de quem vai caminhar com Alan Rick são normais, afinal, são cargos de confiança e faz parte do jogo que quem vai jogar em outro time perca a “camisa”. O problema, volto a insistir, é o momento inadequado que municia o “inimigo” político, que já é um forte candidato, liderando todas as pesquisas de intenção de voto.
Florestão agora é Tonicão

Na próxima quinta-feira, 13, a Federação de Futebol do Acre (FFAC) entrega o antigo Florestão reformado e com novo gramado. Isso, antigo mesmo. É que o estádio foi rebatizado com o nome de “Tonicão”. Justa homenagem ao ex-presidente da entidade, Antônio Aquino Lopes (Toniquim), morto em abril deste ano. Vale lembrar que a Federação do Acre é a única do país a ter seu próprio estádio. E isso se deve, exclusivamente, ao saudoso Toniquim.
Adem tem feito bem ao futebol acreano
São poucos meses à frente da gestão da FFAC, mas o empresário Adem Araújo tem conseguido dar uma nova cara à Federação e, consequentemente, ao futebol acreano. Óbvio que as circunstâncias são extremamente lamentáveis e profundamente tristes, mas tem feito bem o choque de gestão com capacitações, mais publicidade e a reforma do estádio da Federação.
Olavinho Boiadeiro é forte candidato à Aleac

Dos prefeitos que devem se aventurar nas eleições do ano que vem, um dos nomes mais fortes é do prefeito de Acrelândia, Olavinho Boiadeiro. Reeleito com a expressiva votação de quase 74% no ano passado, o gestor tem conseguido manter bons índices de avaliação e deve vir com uma votação muito grande de seu município. Se conseguir ampliar sua base eleitoral para fora de Acrelândia, vai ser um candidato muito forte. O desafio é mostrar a boa gestão que faz para os eleitores de outros municípios.
Jerry e Sérgio também são candidatos
Outros prefeitos bem avaliados que devem concorrer a uma vaga de deputado estadual são Jerry Correia, de Assis Brasil, e Sérgio Lopes, de Epitaciolândia. Correia, inclusive, foi o prefeito reeleito com maior percentual, quase 76%. Só que no caso dos dois, há um complicador, já que ambos estão na mesma região (Alto Acre) e correm o risco de dividir votos. Vai ser preciso ampliar ainda mais a base eleitoral para conquistar uma vaga.
Julgamento de Gladson mexe com candidaturas à Aleac e ao Senado
O resultado do julgamento do governador Gladson Camelí muda todo o cenário eleitoral no Acre. Vejamos: No caso de perder os direitos políticos e não ser afastado do cargo, a primeira mudança é óbvia. Camelí não seria candidato ao Senado e, além de decidir quem será o candidato a sua sucessão, ainda escolheria um nome ao Senado Federal. Quanto a isso, é quase unânime que o “ungido” seria o presidente da Aleac, Nicolau Júnior.
Tem mais
Ficando no governo, Gladson vai decidir, com ainda mais veemência, quem de seus atuais secretários seriam candidatos em 2026. Vale lembrar que existem nomes que são considerados com grande potencial, como a das presidentes do Deracre, Sula Ximenes, e do Detran, Tayanara Martins, que dizem que só serão candidatas se for um pedido de Camelí.
E Mailza?
Outra especulação que se faz nos bastidores é que, caso Gladson permaneça no cargo, Mailza Assis não seria sua primeira escolha como candidata ao Palácio Rio Branco. A pergunta que fica, caso isso aconteça, é que rumos a vice-governadora tomaria. Decidiria por uma candidatura à Câmara dos Deputados? São muitas perguntas sem respostas e que só serão respondidas a partir da decisão do STJ no próximo dia 19 de novembro.
Crime organizado que chegou na COP já é sentido pelo acreano faz tempo
Pela primeira vez, o crime organizado é tema de debate na COP. Para quem mora por essas bandas, não há nenhuma novidade nisso. Inclusive, a guerra de facções voltou com força total. A região do Belo Jardim se tornou o novo território de guerra entre as facções criminosas. O poder público precisa responder de forma urgente, a coisa tá feia.