Rio Branco, 12 de julho de 2025.

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Aumento de assaltos no centro de Rio Branco mobiliza comerciantes a criarem abaixo-assinado que reivindica ampliação do monitoramento policial

Praça da Revolução
Comerciantes reclamam do aumento de casos de assalto no centro da capital acreana: Foto cedida

Comerciantes do centro de Rio Branco se reuniram para mobilizar, de forma coletiva, um abaixo-assinado reivindicando uma guarnição específica para a zona de comércio da capital acreana. O documento, destinado ao prefeito Tião Bocalom e ao governador Gladson Camelí, será apresentado nesta quinta-feira, 10, na sede da Associação Comercial (Acisa) e irá contar com a participação de autoridades do setor de segurança pública.

Em entrevista ao Portal Acre, a proprietária da loja Rivasplata e representante da Rotary Club, Isabel Rivasplata, explica que, atualmente, há apenas uma guarnição, com três policiais, garantindo a segurança de cerca de dez bairros da região central de Rio Branco, o que é considerado insuficiente.

“Aqui no centro, na Rui Barbosa, nós estamos do outro lado da rua da Prefeitura e logo à frente é o quartel da Polícia Militar, e mesmo assim a gente não tem essa ajuda e conforme fomos coletando as informações, verificamos que só existe uma guarnição, de três policiais, para cuidar de toda essa zona do centro, do Bosque e até mais ou menos até a Antônio da Rocha Viana, então é uma demanda muito grande e impossível ter o monitoramento correto das lojas”, explica a proprietária.

Isabel Rivasplata explica que a atenção policial se tornou necessária diante do aumento dos assaltos as lojas da região. “O que a gente pensou, é em uma guarnição extra, com dois policiais e motocicletas, para que se tenha esse monitoramento especifico só para o centro e com esse monitoramento, a população até consegue voltar a vir para o centro”, disse Rivasplata.

O abaixo-assinado e as tratativas junto a Associação Comercial vêm acontecendo nas últimas duas semanas e caminha para um diálogo sobre as necessidades dos trabalhadores e benefícios para a comunidade acreana. “Por conta dos usuários, as pessoas não estão vindo mais para o centro, porque eles são abordados, são ameaçados, cuspidos e furtados. Então nós realmente precisamos dessa ajuda, estamos pedindo socorro para a Acisa e esperamos que ela possa apoiar essa demanda”, concluiu.

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