Rio Branco, 15 de julho de 2025.

Qual o sentido da “Bolsonara” vir ao Acre?

Qual o resultado prático de se rodar uma pesquisa sobre a vinda da Michele Bolsonaro aqui no Acre?

Caboré: essa eu sei! Tá na ponta da língua.

Canta Caboré…

Caboré: Para inflar o ego do Márcio Bittar e dar a ele um motivo para fazer uma vídeochamada para o “mito” e o “mito” ficar soluçando de raiva e depois de desligar dizer: cabra chato, toda hora puxando saco e babando o ovo afff

Caboré, sério que o Bolsonaro fala ou pensa isso?

Caboré: Seríssimo, já voei por aquelas bandas e por lá o homem é tido como o babão número um do Bolsonaro hihihih

Valdemar Costa Neto

Já com o Valdemar Costa presidente do PL, Bittar senta na cadeira de espera. Até a água servida é quente. Com Valdemar o negócio é diferente e o buraco é mais embaixo.

Caboré: É o Valdemar que decide sobre o dinheiro, se tem chapa ou não… aí é onde o Márcio Bittar se lasca hihihihi

E por falar em Bittar

É muito Bittar pra pouco espaço. Márcio Bittar é o único que teve mandato do seu grupo desde o dia que ele se elegeu até hoje, mas a família já lançou candidaturas de Márcia Bittar, João Paulo Bittar e Edson Bittar…mas até hoje,  nenhum conseguiu se eleger.

Caboré: Tem até um tal de Tampinha lá pelas bandas do Quinari que é Bittar também.

E esse se elegeu, Caboré?

Caboré: terceiro suplente de vereador do Quinari.

Oh sobrenome pesado esse, votê hihihihi

Caboré: Só falta o Correinha virar Correinha Bittar e ser candidato.

Deixe meu amigo fora dessa conversa, sua coruja buraqueira.

Caboré: aff, não pode bem brincar mais, já pensou professor Coelho cantando: “Quando o Correinha Bittar ganhar, quem ganha é o povo, eu sou Correinha Bittar de novo…” ia ficar engraçado. Hihihihi

Te aquieta coruja velha doida!

Tempos difíceis

Em uma certa instituição de governo, o presidente e o diretor administrativo e financeiro não estão alinhados e essa divergência pesa para os fornecedores. Ouvi relatos de que a dificuldade para os fornecedores receberem é grande. É burocracia em cima de burocracia até o diretor autorizar o empenho e somente depois de atestar que tudo está “preto no branco”, aí ele libera os pagamentos. O tal presidente não tem o que fazer e pra piorar a situação dele, o diretor é polícia.

Caboré: mas se o presidente conversar direitinho com o diretor tudo se alinha? Não sei, acho que não existe essa possibilidade…

Passou dos limites

É preciso acabar com esse extremismo entre direita e esquerda. A verdade é que o radicalismo entre “bolsonarismo” e “lulismo” pode ser comparado a merda e bosta, não há diferença. Exemplo foi o que aconteceu na Alea. A segurança permitir que os manifestantes cobrissem o quadro da Marina Silva foi absurdo. Se não concordam com a operação do ICMBIO, na Resex, tudo bem, manifestar é legítimo e a Casa do Povo é o lugar certo, agora tem atitude que não resolve nada, só mostra o desrespeito e a falta de compostura.

Reparação feita

Foi sancionado o projeto do deputado Arlenilson Cunha que libera os Policiais Penais que respondem processo administrativo ou sindicância a fazer bancos de horas. Antes, se um familiar de preso fosse até a direção reclamasse sobre o atraso para entrar no presídio, já era motivo para a abertura de um procedimento investigativo para apurar e a partir do momento que o processo era aberto, aquela equipe de policiais penais não podia fazer banco de horas (plantões extras) até o final da apuração. Agora o problema foi resolvido. Primeiro apurar para depois punir, não punir para apurar.

Calixto X João Marcus

O secretário de governo, Luíz Calixto, disse que prefere Lula ao Bolsonaro no quesito democracia. O suplente de vereador e atual secretário de Direitos Humanos do município retrucou e Mailza Assis emitiu uma nota, para contextualizar. O que você acha disso Caboré?

Caboré: Calixto foi deputado por três mandatos, combateu o petismo no Acre e por isso perdeu seu mandato. Ele deu um novo tom para articulação política do governo. Já o João Luz é uma página em branco, assumiu por golpe de sorte por duas vezes o mandato de vereador, mas nunca se elegeu. Ele está como secretário e há quase seis meses sua única pauta é o imbróglio do Centro Pop. Só tem palco por meio de polêmicas. Tá bom ou quer mais?

Não precisa Caboré, sua análise foi fria e precisa!

Parece que já afunilou

As eleições de 2026 serão inusitadas no Acre, as três candidaturas da direita: Bocalom (extrema direita), Alan Rick (direita) e Mailza Assis (direita moderada), todos Bolsonaristas declarados em um estado altamente “bolsominion”.

Caboré: Em minha opinião quem souber lidar melhor com isso ganhará as eleições.

E tu achas que está tudo emparelhado?

Caboré: Sim e te explico: Alan Rick hoje é o melhor avaliado, mas não tem como expandir seu grupo já que só tem espaço no próprio gabinete dele. E Fredson, tu já coordenou campanhas eleitorais e sabe que um candidato sozinho, andando por aí, nem o vento bate nas costas. A exemplos do Minoru, Marcus Alexandre, Roberto Duarte, Jarude e do próprio Bocalom em outras eleições.

Caboré: Bocalom tem uma memória eleitoral fantástica, acho que no Acre chega perto do governador Gladson Cameli, sempre muito bem votado, mas nos últimos anos focou só em Rio Branco e terá que renunciar a prefeitura para ser candidato, o que pode pesar contra ele.

Caboré: Já Mailza Assis, essa é a menos bem avaliada nas pesquisas, porém não podemos esquecer que vai concorrer como governadora com a caneta na mão em um governo que no mínimo 75% é indicação pessoal do Gladson, o que significa que ela terá uma área de manobra gigantesca para conseguir apoio na capital e no interior. Sem contar que ela subiu bem nas pesquisas e já passa os dois dígitos e tem o apoio irrestrito do governador Gladson Cameli. Por isso, eu penso que, analisando os prós e os contras de cada um, estão todos empatados.

É Caboré, sua análise é muito interessante. 👏👏👏👏👏

Bocalom candidato

Como disse a coruja Caboré, o prefeito de Rio Branco tem chances reais de ganhar, mas que se ele sair candidato abre um caminho para o Petecão compor com o Gladson, para o senado, na chapa do governo, isso é quase uma certeza. E atrapalha muito a candidatura do senador Márcio Bolsonaro Bittar. Só analisando isso de longe e do alto….

Alysson prefeito

A trajetória do vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene o preparou para assumir a prefeitura, apesar de não ter sido eleito diretamente para o cargo, mas terá sua chance de passar pelo crivo popular, caso assuma a prefeitura em abril. Bestene foi vereador, sabe como lidar com o parlamento, foi secretário de saúde em plena pandemia e secretário de governo no estado. O certo é que ele entende de gestão, do parlamento mirim e de articulação política. Esperemos, caso assuma para analisar o desempenho, mas seu currículo é para ser prefeito.

Compartilhe em suas redes

Fredson Camargo

Fredson Camargo é jornalista, publicitário, estrategista político e co-fundador do Portal Acre.

» Blogs e Colunas

Por Leônidas Badaró

Por Daigleíne Cavalcante

Por Fredson Camargo

Por Nelize Fernandes

Por Robison Luiz Fernandes

Por Mariana Carvalho

Portal Acre