
Diego Luiz Góis Passos, principal suspeito de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar, de 36 anos, foi preso pela equipe do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), na manhã desta terça-feira, 15. A prisão foi realizada após acordo entre o advogado do suspeito e o Gefron, em área do município Bujari, local que já havia sido alvo de operação na tentativa de capturá-lo. O suspeito foi conduzido para o Departamento de Investigações Criminais (DEIC), onde deve passar por exame de corpo de delito e cadeia de custódia.

O coordenador do Gefron, coronel Assis dos Santos, informou que a prisão é resultado de uma ação integrada e que o suspeito está à disposição da justiça para que sejam feitos os encaminhamentos legais necessários. “Nós trouxemos o elemento, já que ele se entregou em nossa base, e a partir de agora segue com os outros órgãos de segurança pública, que dentro de suas atribuições legais, irão fazer o que cabe ao caso”, disse o coronel.
Com o mandado de prisão efetivamente cumprido, o delegado Alcino Ferreira informou que os próximos irão se dedicar aos esclarecimentos dos fatos. “Conforme foi divulgado, a Polícia Civil esteve no local em que ele estava escondido no sábado, onde alguns parentes foram presos por porte ilegal de arma e isso foi um potencializador a fuga do suspeito que já estava foragido. E com essa ação conjunta, será conduzido o interrogatório e encaminhado à justiça o pedido de prisão preventiva, já que até o momento é a prisão temporária, que são 5 dias”.

Alcino Ferreira reiterou que maiores detalhes só serão divulgados após apuração detalhada e com o depoimento do suspeito. O delegado também apontou que os responsáveis por esconder o foragido serão investigados e responsabilizado.
O veículo utilizado para atropelar Juliana Chaar ainda não foi apreendido e deve ser uma peça essencial na investigação, já que há suspeitas de uma evidencia causada por marca de tiro, o que poderia ser utilizado pela defesa de Diego Luiz Góis Passos. “Se houver um disparo de arma de fogo no veículo, isso é material para a defesa dele e tudo bem. Mesmo que não tenha, o veículo obviamente é necessário para que se faça a perícia”, acrescentou o delegado Alcino Ferreira.
Vídeo mostram momento em que Diego é levado pelo Gefron.