O estúdio do Portal Acre na Expoacre 2025 recebeu neste domingo, 3, durante a transmissão ao vivo da última noite de feira, a presença do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil), Jorge Viana. A entidade brasileira é responsável por promover serviços e produtos brasileiros no exterior e contribuir para a entrada de investimentos estrangeiros no país.
Viana confirmou à vinda do presidente Lula ao Acre no dia 8 de agosto e mais uma edição do Exporta Mais Brasil em setembro. O evento é responsável por conectar o comércio exterior aos empreendimentos acreanos.
“A APEX trabalha a promoção do que se tem aqui no Brasil e a atração de empresas aqui para o nosso país. Eu adoro trabalhar com essa atividade do empreendedorismo e a APEX faz cerca de mil eventos por ano, cerca de três por dia, levando empresas do Brasil. No dia 8, o presidente Lula vem ao Acre e em setembro, nós iremos realizar o Exporta Mais Brasil, que nada mais é do que trazer 15 compradores de diferentes países para Rio Branco, onde eles terão acesso a 80 empresas”, disse o presidente.
Jorge Viana destacou que o Acre pode elevar suas potências, mas que já apresenta um número significativo no número de exportações. “Infelizmente, nós perdemos muito tempo nos últimos anos, mas lá atrás, há 20 anos, a gente fez a Estrada do Pacífico e implementamos a Acreaves no Alto Acre. Depois abrimos a Dom Porquito e uma fábrica de pisos, pensando na exportação. O Acre foi o estado que mais cresceu nas exportações em 2024, um aumento de 90%. Alcançamos cerca de US$87 milhões de dólares, e esse ano, com certeza, vamos passar de US$100 milhões de dólares. Em dois anos, durante a gestão do presidente Lula, o Brasil movimentou cerca de R$1,09 bilhão em exportação e a nossa meta é R$1 bilhão por ano. Estamos bem consolidados”, destacou.
Tarifação do Trump
Jorge Viana visualiza as tarifas impostas aos produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma manobra política e não comercial.
“É só por política. O presidente Trump tem o direito de assumir a presidência e dizer que quer diminuir o déficit do país em relação aos outros. Os Estados Unidos têm um déficit com o México de US$250 bilhões de dólares por ano, ou seja, ele compra muito do Médico e vende pouco. O México depende desse dinheiro […] Com o Brasil, eles ganham no comércio. Se o motivo fosse comercial, eles perdem. Eles ganham muito dinheiro com a gente, não há nenhuma razão para tarifas. Mas entrou a parte política e ideológica no meio”, pontuou.
