A família da bebê Aurora Maria Oliveira Mesquita, queimada durante um banho dado por uma técnica de enfermagem no Hospital da Mulher e da Criança Irmã Maria Inete, no dia 22 de junho, em Cruzeiro do Sul, divulgou nesta quarta-feira, 6, o resultado da biópsia realizada com o intuito de elucidar o caso. O resultado deu negativo para Epidermólise Bolhosa, uma doença genética rara que causa lesões na pele.
Segundo o resultado, “não foram encontradas variantes reconhecidas patogênicas, que isoladamente justifiquem quadro clínico, pela técnica de sequenciamento de nova geração (NGS), no(s) gene(s) investigado(s).”
Por meio das redes sociais, a tia da criança, Fátima Mesquita, escreveu que acredita que com o resultado, os responsáveis serão responsabilizados. “Como já sabíamos desde o início, mas agora temos comprovação, o exame deu negativo para Epidermólise Bolhosa. Tentaram justificar o estado em que ela ficou após o ‘banho’ na maternidade com essa hipótese. Mas agora está claro, o que aconteceu foi negligência. Não vamos parar. A verdade está vindo à tona, e a justiça também virá”, desabafou.
Aurora Maria Oliveira Mesquita recebeu alta no dia 31 de julho, depois de passar mais de um mês internada no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde recebia tratamento especializado para queimaduras. Nesta quarta-feira, 6, os pais e a criança retornaram para Cruzeiro do Sul, cidade onde vivem.
Ainda de acordo com as informações repassadas pela família, a criança ainda será acompanhada pela equipe médica de Belo Horizonte e deve retornar ao município de Minas Gerais a cada dois ou seis meses.
